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as cincos glorias da igreja
(1Tss.4.13-18)

1.
O povo de tessalonica estava confuso com relação ao futuro dos salvos:
a) Eles pensavam não haver esperança para quem morresse antes do arrebatamento.
b) Eles acreditavam na ressurreição de Cristo, mas não entendiam a dos salvos.
c) Eles não assimilavam a conexão entre a ressurreição dos mortos e o arrebatamento dos vivos.
2.
Paulo abre então as cortinas do futuro, mostrando as cinco glorias da igreja:
As glórias que Deus reservou para a sua igreja são:

I.
A revelação de seus planos futuros (v.13,15):
1.
A ignorância dos ímpios gera tristezas (v.13):
a) Os Gregos não viam futuro para o corpo.
b) Os Epicureus não acreditavam na eternidade.
c) Os Estóicos diziam que tudo se terminava com a morte.
d) Os Saduceus não acreditavam na ressurreição.
2.
A revelação de Deus traz esperança aos salvos (v.13.15):
a) Temos certeza de nossa salvação (Rm.13.11).
b) Temos ciência da nossa transformação (1Co.15.52).
c) Temos clareza acerca de nosso destino (1Ts.4.15).
ü Ilustração do pastor que perdeu a esposa.

II. O retorno de cristo (v.15): “parousia”
1. O retorno de Cristo aborda quatro perspectivas:
a) Salvação (1.9-10): “seremos livres da ira futura”.
b) Serviço (2.19-20): “seremos recompensado pelo nosso trabalho”.
c) Estabilidade (3.11-13): “seremos levados por estarmos santificados”.
d) Consolo (4.18): “seremos consolados com este evento.
2. Por isto o retorno de cristo deve ser:
a) Amado pelos crentes (2Tm.4.8): “a todos que amarem a sua vinda”.
b) Clamado pelos crentes (Ap.22.20): “ora, vem Senhor Jesus.
c) Esperado pelos crentes (Fl.3.20): “donde esperamos o salvador.

III. A ressurreição dos mortos (v.14-16):
1. Os mortos estão dormindo no corpo, não na alma (v.14):
a) Lazaro passeava no seio de Abraão (Lc.16.19-31).
b) Ao ladrão Jesus disse: hoje mesmo estará comigo no paraíso (Lc.23.43).
c) Paulo foi levado ao paraíso que é o terceiro céu (2Co.12.1-4).
2. O sono dos mortos simboliza:
a) Descanso: “os que morreram em Cristo descansaram... (Ap.14.13).
b) Renovação: o corpo experimentará uma renovação incorruptível.
c) Expectativa de acordar: o mesmo corpo que dormiu, ressurgirá.
3. A ressurreição acontecerá mediante (v.16):
a) A palavra de ordem: sb. Libertação e despojamento.
b) Voz de arcanjo: sb. Regozijo e alegria.
c) Trombeta de Deus: sb. Ajuntamento e agrupamento
.

IV. O arrebatamento dos salvos (v.17):
* O termo arrebatamento foi usado varias vezes no N.T.:
1. Foi usado no sentido de arrebatar rapidamente (At.8.39):
a) Felipe foi arrebatado rapidamente da presença do Eunuco.
b) O arrebatamento acontecerá num momento (1Co.15.52).
2. Foi usada no sentido de arrebatar pela força (Jo.6.15):
a) A multidão tinha o intuito de arrebatar Jesus, para fazê-lo Rei.
b) Seremos atraídos a Cristo nas nuvens com força, vencendo a lei da gravidade.
3. Foi usado no sentido de arrebatar para um novo lugar (2Co.12.3):
a) Paulo foi arrebatado da terra ao paraíso.
b) Ele nos arrebatará para estamos para sempre no céu.
4. Foi usada no sentido de arrebatar do perigo (At.23.10):
a) Paulo foi arrebatado da multidão que queriam matá-lo.
b) A igreja será tirada antes da ira futura (1.10).

V. A reunião dos santos (v.17-18): “encontraremos”.
1. Será um encontro glorioso (v.17):
a) Será um dia inesquecível para a igreja.
b) Nesse dia abrasaremos Jesus e reveremos nossos amigos.
2. Será um encontro que culminará nas bodas do cordeiro (Ap.19.7-9):
a) Desse encontro nos conduzirá o Senhor a casa de seu pai.
b) Ali nos assentaremos a cear com Ele na grande festa nupcial.
3. Será um encontro que nos unirá eternamente (v.17):
a) A eternidade é mais que uma infinitude de tempo.
b) A eternidade é uma reunião da qual estaremos para sempre com o Senhor (Jo.17.3).

Pr. adriano u. de Mello
Cedro

A VINDA DE JESUS ESTÁ PROXIMA.
(Rm.13.11-14; 1Co.15.51-52)

Quando falo da vinda do Senhor, quero me referir ao arrebatamento (Latim raptus: raptar, tomar com força), pois a vinda do Senhor no sentido de parousia é muito abrangente. Olhando para a vinda do senhor num todo, podemos dividi-la em duas fases distintas: invisível (arrebatamento) e visível (manifestação em glória) aos olhos naturais.
Na invisível virá arrebatar a igreja, na visível virá com a igreja. Na invisível só os salvos o verão, já na visível todo olho verá. Na invisível virá nas nuvens, porém na visível pisará no monte das oliveiras. Na invisível virá como noivo, depois na visível virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Vamos no deter somente na fase invisível chamada arrebatamento, pense comigo:

I. Como entender à aproximação da vinda de Jesus:
No mundo moderno de hoje, poucos se fala neste assunto, porém aos interessados existe dois meios de relacionar esta questão:
* Pelos fatos relacionados a Israel e ao mundo: olhando neste foco temos o renascimento de Israel como nação (Ez.37.1-12), a proliferação dos falsos profetas (Mt.24.4-5), o aumento dos escândalos religiosos (Mt.24.10-11) e a multiplicação da iniqüidade (Mt.24.12-13). Tudo isto assinala os tempos trabalhosos e difíceis de nossa geração.
* Pela característica iminente de sua volta: Iminência quer dizer: a qualquer instante, sem aviso prévio.
Biblicamente o arrebatamento será iminente; primeiro pelo sentido da palavra, doutra forma deixa de ser um rapto, segundo pela forma de processo, ou seja, a qualquer instante, mostrando que pode acontecer a qualquer momento, olhe esses textos: “Vigiai, pois não sabeis quando virá o Senhor...” (Mc.13.35), “Vigiai, pois não sabeis a que hora virá o Senhor...” (Mt.24.42). Devemos estar em alerta, pois ele pode vir a qualquer momento e não esqueça, só os salvos subirão.

II. Como se dará a vinda de Cristo:
Esse é outro ponto muito importante, pois aqui surgi muitas especulações e pretendo mostrar biblicamente dois pontos de vista:
*
Ela se dará dentro de algumas comparações:
A primeira é a do abrir e fechar de olhos (1co.15.52): não esta em voga o piscar de olhos, pois o piscar é um fechar e abrir de olhos, a comparação bíblica é o contrário mostrando que o mundo esta dormindo, quando acordar a igreja já foi e isto se dará “num momento” (v.52), tempo este indivisível, mostrando a rapidez do arrebatamento.
A segunda é a do ataque de um ladrão (1Ts.5.1-6): esta é um alerta para quem está dormindo espiritualmente,ou seja, quem vive nas trevas (v.2-4), estes serão surpreendido pelo dia do Senhor e sua rapidez. Já os salvos não serão pego de surpresa, pois eles estão acordados vigiando (v.4,6).
A terceira é a de uma convocação (1co.15.52): agora sim é só para os salvos, pois trombeta fala de convocação e essa convocação seguirá esta ordem: o Senhor descendo (1Ts.4.16-17), a trombeta soando (1Co.15.52) e os salvos indos ao seu encontro transformados.
* Ela se dará a meia noite espiritual:
A bíblia é cheia de fatos relacionados à meia noite: neste horário um anjo passou dizimando os primogênitos do Egito (Ex.12.29), também Gideão tocou a buzina contra os Midianitas (Jz.7.19) e por fim esta foi a hora em que as dez virgens ouviram um clamor: ai vem o noivo! (Mt.25.6).
É claro que não me refiro a uma meia noite literal, mais sim espiritual e por que a meia noite espiritual? Porque a meia noite termina um dia e começa outro dia.
Terminará para a igreja o dia de sofrimento e começará o dia de alegria, terminará o dia na terra e começará o dia no céu, já para o mundo terminará a paz e começará a guerra, terminará a tranqüilidade e começará a tribulação.
Em suma, será alegria para uns e tristeza para outros; alegria para os noivos que se encontram e tristeza para os demais que ficarem.

III. O que a vinda do Senhor requer de nós:
Aqui alcançamos o ponto nevrálgico da questão, pois nossa relação com a vinda do Senhor depende desses requisitos básicos:
* Vigilância constante (Mc.13.32-37): Jesus foi claro e enfático nesta questão, nos mandado primeiramente olhar (v.33), esse olhar tem três dimensões: para cima, ou seja, para Jesus nosso autor e consumador da fé, para frente onde está nosso porto seguro e ao nosso redor onde as calamidades estão acontecendo (Mt.24.3-14). Depois vigiar (v.33), esse estágio exige dedicação, pois assim como os atalaias, nós não podemos estar despercebidos antes devemos estar atentos, pois não sabemos a que hora vira o Senhor; se à tarde ( momento preocupante), se à meia noite (momento transitivo), se ao cantar do galo (momento despertativo), se pela manhã (momento visível) (v.35). Por fim devemos orar (v.33), a oração é a alavanca que nos põem de pé, sem oração morremos, por isto devemos orar para não entrar em tentação (Mt.26.41), vencer a batalha e permanecer firme (Ef.6.12,13).
* Prontidão diária (Rm.13.12): Paulo diz que essa prontidão leva-nos: a rejeitar as obras das trevas (v.12), a andar diligentemente (v.13) e revestir-se do Senhor Jesus Cristo, ou seja, ter o caráter de cristo(v.14).
* Comunhão ativa com o Espírito Santo (Ef.4.30): essa comunhão não pode ser entristecida e muito menos rompida, pois é Ele quem mantém a nossa candeia espiritual acesa (Mt.25.7-9) e será Ele quem transformará nossos corpos mortais em corpos espirituais (1co.15.52).

Concluindo: na verdade, a vinda do Senhor está próxima, apesar de ter escarnecedores dizendo: onde está a promessa de sua vinda? Porque desde a antiguidade tudo permanecem como desde a criação (2Pe.3.4), eles na verdade ignoram que um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia e que o Senhor não retarda sua promessa, ainda que eles a tenham por tardia (2Pe.3 8). Nós porém sabemos que a nossa salvação está, agora, mas perto do que quando aceitamos a fé (Rm.13.11).


Pr. Adriano u. de Mello
Dirigente setor Cedro