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PASSANDO O RIBEIRO DE BESOR
(1Sm.30.9-13, 21-24)

1. Na jornada da vida encontramos problemas imagináveis (v.3):
* Cidade queimada: são problemas que não cabem na nossa cabeça.
2. O problema encontrado por Davi gerou duas reações:
a) Planos concebidos na amargura (v6): a tropa queria matar Davi.
b) Estratégias adquiridas na oração e no conselho do Senhor (v.7,8):
* Davi e Abiatar consultaram ao Senhor .
3. Davi e a tropa seguindo as estratégias de Deus chegam ao ribeiro
de Besor:
a) Besor: sig. Lugar frio, animado e refrescante.
b) Besor é um ponto decisivo em nossa jornada espiritual.
Pois no ribeiro de Besor:

I. Manifestam-se os cansados e aparecem os doentes (v.9-13):
1. Os cansados ficaram no ribeiro de Besor (v.9,10):
a) Eles haviam caminhado 145 km até Ziclague e mais 25 km até Besor.
b) Com o cansaço ficaram para traz (v.9).
c) Não tiveram força para continuar.
d) Ainda que soubessem das estratégias de Deus, pararam no ribeiro.

2. um doente foi encontrado após o ribeiro de Besor (v.11-13):
a) Ele foi deixado pelos Amalequitas e achado pela tropa de Davi (v.11):
* Para os Amalequitas ele não servia mais.
* Porem Davi viu que ele poderia ser muito útil.
b) Davi entendeu que aquele doente seria a providencia de Deus para aquele momento:
* Tratou, deu água, restaurando a saúde dele (v.11-12).
* O que para muitos não serve mais, para outros serão muito útil.
* Deus pode usar quem aparentemente não tem mais valor.

II. Levantam-se os gananciosos e insensíveis (v.22):
1. Eles exibem uma arrogância sem compaixão (v.22):
a) “visto que não foram conosco, não merecem os despojos”.
b) São pessoas que não aceitam as fraquezas dos mais fracos.
c) Não tem compaixão pelas necessidades alheias.


2. Eles exibem uma justiça sem misericórdia (v.22):
a) “cada um pegue sua mulher e seus filhos e vá embora”.
b) Sua justiça era baseada nas ações humanas e não nas misericórdias Divinas.
c) Eles achavam que só merece receber quem faz, e não quem necessita.

3. Eles exibem um interesse pessoal sem sensibilidade (v.22):
a) “deram as mulheres e os filhos, pois não teriam lucros nenhum com eles.
b) São pessoas que correm atrás daquilo que lhe dá lucro, sem sensibilidade alguma.
c) Só pensam em si, sem se importar com os outros.

III. Revelam-se os verdadeiros companheiros e Ajudadores (v.23-24):
1. Eles se preocupam com as necessidades alheias (v.21):
a) Davi viu a fragilidade dos 200 homens.
b) Davi permitiu que ficassem se recuperando.
c) Davi não libertou só os seus familiares, mais também os familiares dos 200.

2. Eles repartem o que Deus lhe deu (v.23):
a) Davi tinha consciência que se Não fosse Deus ele não tinha conquistado tudo de volta.
b) Davi sabia que assim como Deus foi generoso com ele, ele deveria ser para com os outros.
c) Devemos repartir com o outro aquilo que Deus nos agraciou.

3. Ele não fazia diferença, reconhecia todos iguais (v24):
a) Tanto o que foi a peleja, como o que ficou com as bagagens tem os mesmos direitos.
b) Os despojos seriam repartidos iguais a todos.
c) Davi deu direitos iguais a todos e ainda sobraram presentes paraos amigos (v.26).

Pr. adriano uber de Mello
dirigente do cetor - Monte Alegre
Os sofrimentos para quem perder o arrebatamento
(Mt.24.36-42)

É triste falar sobre esse assunto, pois os dias posteriores ao arrebatamento são chamados de tempo de angustia e aflição (Jr.30.7). Serão dias de trevas e não de luz (Am.5.18), dias estes que Joel pergunta; quem o poderá suportá-lo? (Jl.2.11).
Esse tempo de sofrimento tem como duração uma semana de ano (Dn.9.27), com três anos e meio de grande aflição, no qual o assolador lutará contra o Altíssimo e seus seguidores (Dn.7.25).
Esse dia virá e atingirá três grupos específicos: os mornos e desviados, ou seja, os cristãos apáticos, os Judeus e os ímpios.
Vejamos os sofrimentos de cada um desses grupos
I. Os mornos e desviados sofrerão por terem perdido o arrebatamento e por tentarem uma segunda chance:

* Eles terão sofrimento consciêncial (Mt.25.10-12): imagine a tristeza no coração ao descobrirem que parentes e amigos sumiram (Mt.24.19) e diante das evidencias constatarem que Jesus veio e eles ficaram (Mt.25.10-12). A dor na consciência e o desespero emocional tomará conta do indivíduo, ele não conseguirá conciliar o sono (Is.28.20) antes se lamentará: por que não servi a Deus de verdade, por que fui tão negligente com a minha salvação não levando a santificação a sério, agora a porta da graça se fechou e eu terei que suportar a grande tribulação.
* Eles terão sofrimento político-religioso (Ap.13.15-17): ao descobrirem que ficaram alguns procurarão se dedicar a Deus de verdade e isto gerará uma perseguição tão terrível, pois serão forçados a adorarem a besta sob ameaça de morte (v.15), terão impossibilidade de comprar ou vender por não quererem aceitar o sinal da besta (v.17), sendo assim obrigados a viverem escondidos nos montes e cavernas (Mt.24.15-16). Ao serem cassados como inimigos da besta selarão a fé com suas vidas (Ap.6.9).
* Eles terão sofrimentos naturais (AP.8.7-9.21): alem de sofrerem com a consciência e com a besta e seus agentes, também experimentarão as tragédias naturais tais quais terremotos, saraivas, fogos e maremoto (v.7,8), sem falar do amargor das fontes e rios (v.10,11) dos quais a água potável será objeto de luxo e o escurecimento dos luzeiros celestes (v.12) o qual toda a terra será afetada.

II. Os judeus sofrerão por não ter reconhecido nem aceitado o messias:
Eles tiveram oportunidade e não aproveitaram (Jesus veio para os judeus e eles o rejeitaram), jogaram fora mandando crucificar o messias, assim os judeus como nação foi relegando a segundo plano, entrando assim o período da graça para todos os homens.
Após o arrebatamento, na septuagésima semana (Dn.9.27), o anticristo os enganará fazendo um concerto com eles e depois quebrando na metade da semana (Dn.9.27), declarando-se deus, apoderando-se do templo e proibindo a adoração ao Senhor (2Ts.2.4). Essa quebra de aliança entre os judeus e o anticristo desencadeará uma perseguição tão grande na Palestina (Mt.24.15; Lc.21.20) que os judeus serão obrigados a deixarem suas casas e fugirem para os montes e cavernas, pois Jerusalém será pisada novamente pelos gentios (Lc.21.21-24).
Em meio a esta assolação terrível, os Judeus estarão encurralados por todas as nações (Zc.12.2). Eles então suplicarão pelo Messias, olharão para aquele a quem transpassaram e prantearão pelo unigênito (Zc.12.10-14), nesta hora o Senhor ouvirá e sairá a peleja contra esta nações (Zc.14.3). Ele pisará no monte das oliveiras, no qual se fenderá em duas parte formando um caminho de escape para Israel (Zc.14.4-7), eles entrarão por Ele cumprindo assim o que está escrito: “Eu sou a porta das ovelhas”(Jo.10.9).
Ó, dias terríveis serão este para Israel, que Jesus chegou a ter pena das grávidas e daquela que amamenta (Lc.21.23), por causa da grande aflição que haverá na terra.

III. Os impios sofrerão por terem despertado a grande ira de Deus:
Aos ímpios neste período estão reservados três níveis de castigos: os selos (advertências), as trombetas (juízos) e as taças (flagelos).
Olhe o processo progressivo desse sofrimento, Deus começa advertindo os gentios com as aberturas dos selos (Ap.6), eles porem não se arrependeram e Deus então dá inicio a segunda fase, julgando seus atos por meios das trombetas, este processo desvenda seus atos impiedosos levando Deus a recompensar seus atos dando a beber as taças de sua ira. Vejamos alguns desses sofrimentos:
* Eles serão atormentados cinco meses pelos demônios (Ap.9.1-4): as quatros primeiras trombetas estão relacionadas à natureza, esta agora dá lugar aos terrores demoníacos, que vem do abismo, onde estão aprisionados os anjos caídos e invadem a terra para atormentar os homens.
Esses gafanhotos não são insetos, mas demônios. Olhe os aspectos deles: cavalo, homem, leão e escorpião (v.7-11). Seu poder feridor está unicamente no homem e não na vegetação da terra (v.4-60). Sua missão é atormentar o Homem (v.4-5) e danificá-lo por cinco meses (v.10). Os sofrimentos que esses gafanhotos provocarão não são imaginários, mas real. Não é apenas espiritual, mas físico. Tanto que os homens procurarão a morte e não a acharão (v.6).
* Eles sofrerão chaga má e maligna por adorarem a besta (Ap.16.2): agora não é apenas advertência, mas a punição propriamente dita, aqui os flagelos são unicamente sobre os que têm o sinal da besta, eles terão feridas abertas, supuradas e malignas por não servirem a Deus.
* Eles serão abrasados pelo super aquecimento do sol (Ap.16.8-9): quando o sol se escureceu eles ignoraram, agora no aquecimento do sol eles sentirão na pele o calor abrasador. Eles então reconhecendo a presença de Deus e começam a blasfemá-lo por ter poder sobre a praga e não deram glória.
* Eles serão enganados e atraídos ao vale da matança (amargedom) (Ap.16.12-16): agora chegamos ao ultima fase da punição Divina, a batalha do amargedom. Neste período a trindade satânica (o dragão, a besta e o falso profeta) enviará espíritos imundos, a enganar as nações e convencê-la a se ajuntarem no vale do megido, aqui será o ponto central da batalha. Essa guerra será travada perto do fim da grande tribulação, e acabará quando Cristo voltar para destruir os ímpios (Ap.14.19,20).
Cristo no seu retorno pisará no grande lagar da ira de Deus (Ap.14.19) destruindo todos que guerrearem contra Jerusalém com a seguinte praga: “a sua carne será consumida estando eles de pé, e lhe apodrecerão os olhos na sua órbitas, e lhes apodrecerá a língua na sua boca”(Zc.14.12) e destruirá o inimigo pelo assopro de sua boca e aniquilará pelo esplendor de sua vinda (2ts.2.8).

Conclusão: isto é somente uma pálida demonstração do sofrimento daquele período tão sombrio, aonde o mundo chegará ao caos físico, político e religioso. Gloria a Deus que a igreja estará na glória desfrutando das bodas do cordeiro.
Pense nisso meu amigo, será que vale apena desfrutar o mundo e perder o arrebatamento?

Pr. Adriano u. de Mello
Camboriu - SC