A flor da sinceridade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na china antiga, um príncipe estava as véspera de ser coroado imperador porém ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma disputa entre as moças do seu reino a fim de achar uma digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberiam, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria o desafio.
-Uma velha serva do palácio, ouvindo os comentários sobre os preparativos, ficou um pouco triste, pois sabia que sua filha nutria um profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
Minha filha, o que você vai fazer lá? Estarão presente todas as mais belas ricas moças da corte. Tire essa idéia da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento em loucura.
A filha respondeu:
- não querida mãe, não estou sofrendo e nem estou louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, as mais belas moças, com as mais belas roupas e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
- darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia a dia ela percebia cada vez mais longe seu sonho. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.
Consciente de seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presente tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então calmamente o príncipe respondeu:
- esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da sinceridade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A sinceridade é como uma flor tecida em fio de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.
- que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam, possamos ser sinceros, pois o homem sincero deve ser notado diz o salmista, porque o futuro desse homem será de paz (Sl.37.37).
Sinceridade (Gr.eilikrinéia) transparência, clareza solar, não adulteração.
A idéia desse vocábulo é que a pessoa que tem essa virtude não tenha o que esconder no tocante as suas atitudes para com Deus e para com seu próximo.
Porém hoje essa virtude tem se extinguido no mais diversos seguimentos da nossa sociedade.
O comércio está cheio de produtos adulterados, nos negócios há uma ausência de clareza assustadora.
A falta de transparência é vista na política, na família, nos relacionamentos e tem invadido até mesmo as raias da religião.
Hoje a hipocrisia é propagada pela mídia, louvada pelos famosos e práticada pelos medíocres.
A bíblia nos convoca à que sejamos sinceros (Fl.1.10), pois o próprio Deus procura os sinceros e dá testemunho deles (Jó.1.8), fazendo isto até o próprio satanás reconheceu e não teve como contrariar.
Querido vivamos a sinceridade de Deus (2Co.1.12) em nosso cotidiano e celebrando com nossos irmãos os asmos de sinceridade (1Co.5.8). Deus te abençoe!!!!!!!!!!!!

Pr. Adriano Uber de Mello
Dirigente do setor - Cedro
O GRANDE REI NO LIVRO DE MATEUS

- Nome real: (1.23): Emanuel.
- Posição Real: (2.6): apascentador de Israel.
- Anuncio Real: ( 3.3): preparai o caminho do Senhor (Is.40.3-4).
- Coroação real: (3.17): no Jordão como filho amado.
- Proclamação Real: (7.29): ensinava com autoridade.
- Lema Real: (12.30): quem não é por mim é contra.
- Amor real: (20.28): dar a vida em resgate de muito.
- Sacrifício Real: (27.35): Morrer crucificado.
- Vitória Real: (28.6): não esta aqui: ressuscitou.
- Glória Real: (25.34): possuir os reinos eternos.



Pr. Adriano uber mello
dirigente do setor - Cedro
O sacerdócio eterno de Cristo

* Jesus é a única personagem que exerceu, simultaneamente, os três ofícios que exigiam unção:
a) O profeta: trazia a vontade de Deus ao povo.
b) O sacerdote: trazia a vontade do povo a Deus.
c) O rei: conduzia o povo na direção de Deus.
* Jesus sendo mediador eterno garante-nos a certeza de perdão eterno.

I. O que é sacerdócio? “é o oficio de um sacerdote”.
1. Sacerdote:

a) Lt. “sakro-dots é aquele que realizava os rituais e as cerimônias para que os homens se fizessem
favoráveis a Deus.
b) Hb. “kohen é mediador dos serviços religiosos.
c) Gr. “iereus é aquele que presta serviços religiosos, fazendo contacto entre Deus e os homens.
d) Os romanos chamavam de “pontifex”aquele que estabelece uma ponte.

2. O sacerdote é aquele que se faz mediador entre Deus e os homens, apresentando ofertas e sacrifícios ao Senhor:
* Fora a inocência, todas as demais dispensações necessitaram de um mediador, de um interlocutor,
de um arbitro (Jó.9.33).
* O ministério sacerdotal surgiu, então, como uma necessidade para que houvesse o devido relacionam
ento entre Deus e os homens
* A primeira pessoa a ser chamada de sacerdote na bíblia foi Melquisedeque (Gn.14:18).

3. Depois Deus formou uma nação sacerdotal chamada Israel (Ex.19:6-8).
* Porem esse sacerdócio era precário, pois tinha limitações:
* O povo tinha limites de aproximação estabelecidos por Deus (Ex.19:12-25; 20:18-21).

II. Os requisitos para o sacerdócio:
1. Ele deveria ser escolhido por Deus (Ex.28.1):
* Jesus foi escolhido pelo Pai (At.2.22).

2. Ele deveria aproximar-se de Deus (Ex.19.20):
* Jesus vivia em estreita comunhão com o pai (Jo.5.19,20).

3. Ele deveria ser consagrado para o serviço de Deus (Ex.29.7,30,31):
* Jesus foi consagrado e ungido por Deus (At.10.38, lc.4.18,19).

4. Ele deveria vesti-se com ornamentos santos para glória de Deus (Ex.28.2):
* A veste do sacerdote tinha 6 pecas.
* A veste do sumo sacerdote continha 10: acrescentava o éfode, o manto do éfode, o peitoral ea mitra.
* Jesus está vestido de glória e santidade (Ap.1.12-16).

5. Ele não podia possuir defeitos físicos (Lv.21.17-21).
* Jesus não possuía defeito físico, moral ou espiritual.

6. Ele deveria ensinar o povo (Dt.17.8-12):
* Jesus possuía capacidade tanto para pregar como para ensinar (Mt.4.23).

7. Ele deveria ter um coração terno e compassivo (Hb.5.2):
* Jesus tinha um coração terno, compassivo e cheio de misericórdia (Jo.8.10,11).

III. As duas ordens sacerdotais:
* O antigo testamento relata duas ordens de sacerdotes:
1. O sacerdócio de Arão: aera o mais conhecido, pois teve muitos sucessores.
A) Era um sacerdócio humano (Hb.5.1): “ tomado dentre os homens”.
* O sumo sacerdote era uma pessoa comum, tendo suas virtudes e defeitos.

b) Era um sacerdócio imperfeito (Lv.16.11): “fará expiação primeiramente por si”.
* O sumo sacerdote estava também sujeito ao pecado, sendo assim dependia de uma expiação.
c) Era um sacerdócio paliatório (Hb.9.11,12; 10.1-4): “cada ano se fazia recordação de pecado”.
* O sumo sacerdote não apagava o pecado, só cobria-o com o sangue de bode e de touro.

d) Era um sacerdócio transitório (Hb.7.23): “foram feito sacerdotes em grande números”.
* Arão tendo pecado Não era eterno, mais temporário.

2. O sacerdócio de Melquesedeque: era baseado no fato histórico de Abraão, tipificando o
sacerdócio eterno de Cristo.
a) Era um sacerdócio Divino (Gn.14.18): “este era sacerdote do Deus altíssimo”.
* Tinha recebido a função direta de Deus, e recebido a aprovação do povo.

b) Era um sacerdócio diferente (Hb.7.2): “sem pai, sem mãe,sem genealogia”.
* Tinha a função de rei-sacerdóte sem estabelecer sua etnia, ou seja, sua origem.
* Este não se restringia somente a Israel, mas as nações.

c) Era um sacerdócio superior ( Hb.7.2): por dois motivos
* Abraão deu os dizimo a Melquesedeque (Gn.14.20).
* Abraão que tinha a benção foi abençoado por Melquesedeque (Gn.14.19).

d) Era um sacerdócio único (Hb.7.3): “não tendo principio nem fim de dias”.
* Melquesedeque não teve sucessores, tipificando o sacerdócio único e eterno de cristo.

IV. A perpetuidade do sacerdócio de Cristo:
* Perpetuo: sg. Imutável, imperecível, inalterável e intransferível.
Isto aponta que Cristo tem:
1. Um sacerdócio eterno (Hb.7.24): “mas este, porque permanece eternamente, tem um
sacerdócio perpetuo”.
a) Pois morreu como sacrifício, porem ressuscitou e está intercedendo pelos transgressores.
b) Como não continuou morto, mas ressuscitou e está vivo seu sacerdócio não terá fim.

2. Um sacerdócio perfeito (Hb.7.26): “nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente,
imaculado”.
* Arão e seus descendentes eram falhos. Cristo não precisou oferecer por si mesmo,
pois era sem pecado.

3. Um sacerdócio singular (Hb.7.27):
a) O sacerdócio de cristo é singular, pois enquanto os sacerdotes ofereciam sangue alheio, Ele
ofereceu-se a si mesmo.
b) Cristo foi tanto o sumo sacerdote como também o sacrifício.
c) E seu sacrifício foi único (Hb.9.28).

V. As conseqüências do sacerdócio de Cristo:
* Cristo como sacerdote conseqüentemente:
1. É o único mediador entre Deus e os Homens (1Tm.2.5).
* Nenhum outro pode ser reconhecido como mediador

2. É o único que remove o pecado do mundo (Jo.1.29).
* Não existe outro ser ou dogma que possa fazer isto.

3. É o único meio de salvação (At.4.12).
* Não vem pelas boas obras, nem pelos espíritos iluminados, mas unicamente pela fé em cristo.

4. É o único sumo sacerdote, sendo nós seus sacerdotes (1Pe.2.5,10).
* Não havendo diferença entre leigos e sacerdotes no seio da igreja.



Pr. Adriano Uber de Mello
Dirigente do setor - Cedro

4 SEGREDOS DE UMA VIDA VITORIOSA
Js.1.1-9)

* Josué é o livro das conquistas.
* O povo estava 30 dias chorando a morte de Moises ( Dt.34.8).
* Josué tem agora a responsabilidade de liderar o povo.
* Diante dessa responsabilidade Josué fica atemorizado.
Deus quebra o silencio e ensina 4 segredo para Josué e seu povo serem vitoriosos:
I. A palavra é à base de uma vida vitoriosa (v.7-8).
1) Deus mandou Josué fundamentar sua vida na palavra (v7).
* Quem escuta e pratica a palavra constrói sua casa na rocha (Mt.7.21).
2) É através da palavra que nos tornamos vitoriosos (v.7-8).
Para vencer temos que:
a) Examinar a palavra de Deus (v.8).
*“Medita nela dia e noite”.
b) Obedecer a palavra de Deus (v.7).
* “Esforça-te para cumprir a palavra”.
c) Não se desviar da palavra de Deus (v.7).
* “Dela não te desvie”.
d) Conduzir-se pela palavra de Deus (v.8).
* “Para que prudentemente te conduza”.
* Jesus venceu Satanás no deserto com a palavra (Mt.4).

II. A fé é a confiança de uma vida vitoriosa (v.2,6).
* Só quem tem fé pode confiar na palavra de Deus:
1) Josué tinha que levantar e passar o Jordão(v.2).
a) Como poderia passar o Jordão se ele estava transbordando.
b) Quem tem fé acredita em algo que parece loucura (1Co.1.18)
* Sansão enfrentar mil Filisteus com uma queixada fresca.
* Josué derrubar as muralhas de Jericó dando 13 voltas.
* Gideão ir a guerra com cântaros, tochas e trombetas.
* Pedro ir um peixe que tinha dinheiro na boca.
2) Deus daria a Josué e o povo a terra que prometeu (v.6).
a) Só quem tem fé acredita no invisível (Hb.11.1).
b) A fé nos faz ver o invisível (Hb.11.1).

III. A coragem é a força para uma vida vitoriosa (v.6,7,9).
* 3 vezes Deus diz: “Se forte e corajoso” RA.
1) Josué precisava de coragem para conquistar a terra prometida.
a) Pois a terra era cheia de obstáculos:
* Muralhas: sib. Barreias.
* Gigantes: sib. Inimigos.
2) Deus sempre contou com corajosos para executar seus planos:
a) Moises diante de Faraó.
b) Davi diante de Golias.
c) Igreja diante de Satanás.

IV. Determinação é a conquista de uma vida vitoriosa (v.3-5).
* Determinar: sig. marcar termo, fixar metas, decidir-se.

1) Deus ensinou Josué a ser determinado(v.3).
a) “Todo lugar que pisar vosso pé, tenho vos dado”.
b) A terra só seria deles mediante uma conquista pessoal.
c) Josué precisava determinação para conquistar pedaço por pedaço.
2) Deus determinou a Josué o tamanho da conquista(v.4).
a) A determinação de Josué precisava ser do tamanho da determinação Divina.
b) Deus sempre determina alvos para seus servos alcançar:
* O alvo de Deus para Davi era o trono.
* O alvo de Deus para Paulo era os gentios.
* O alvo de Deus para Noé era construir uma arca.
c) Josué precisava estar determinado a conquistar a terra.
* Deus já havia prometido a terra.
* Só faltava ser conquistada.
* Temos conquistado o que Deus nos prometeu?
Pr. Adriano uber de Mello
dirigente do setor - Cedro
REALIZANDO A VONTADE DO PAI
Mt.21.23-32

Introdução
Jesus proferiu a parábola dos dois filhos em resposta a uma pergunta ardilosa dos lideres religioso (v.23). Pergunta essa que colocava em jogo a autoridade de Cristo.
O contexto nos informa que diante dos fatos ocorridos, a cúpula religiosa resolve interpelar Jesus, indagando dEle com que autoridade fazia todas aquelas coisas. O Senhor não lhes respondeu, devolveu-lhes a pergunta, pedindo para que dissessem se o batismo de João era dos céus ou dos homens. As autoridades religiosas, melindradas, recusaram-se a responder e Jesus, então, disse que não lhes falaria com que autoridade fazia tais coisas e a seguir, contou a parábola dos dois filhos, objeto do nosso estudo.

I.
O PAI DE FAMILIA (V.28).
- O primeiro elemento da parábola é o pai que tinha dois filhos: este pai representa o nosso Deus.
- Jesus diz que o pai fez o mesmo pedido aos dois filhos: vai trabalhar hoje na minha vinha (Mt.21:28,30). Esta mensagem do pai aos filhos mostra bem o propósito de Deus para com a raça humana:
1) Vemos que o pai fala aos filhos de igual modo, ou seja, para Deus não há acepção de pessoas.
- Os dois pedidos do pai foram idênticos: “vai trabalhar hoje na minha
vinha” (v.28).
- O pai tratava a seus filhos de igual maneira, de igual forma: Deus não faz acepção de pessoas.
2) A mensagem do pai aos filhos é uma mensagem de trabalho. “Filho, vai trabalhar”(v.28).
- O trabalho foi criado por Deus antes do pecado (Gn.2.19).
- O trabalho é uma característica divina (Jô.5.17b).
- Deus não quer homens ociosos.
3) O Pai deseja que o trabalho seja realizado hoje. “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha” (v.28).
- Há um tempo para que se faça o trabalho: este tempo é “hoje”.
-“Hoje” significa que não há tempo a perder,
-“Hoje” revela a urgência para a obediência, para o atendimento do mandamento do pai.
-“Hoje” é o tempo de Deus, pois para Deus não há futuro nem tampouco passado, mas tudo se resume a um eterno presente.
- “Hoje” é o tempo de Deus, até porque o homem não tem garantia de qualquer outro tempo.

II. A VINHA DO SENHOR
- Este pai, além de ser pai e, portanto, dever ser honrado por parte dos filhos, diz-nos a parábola, tinha uma vinha. Era, portanto, proprietário, era dono do campo.
1) Algumas interpretações que dão a vinha:
a) O mundo onde os homens trabalham para Deus ou para Satanás (Champlin, Caramuru).
- Jesus por meio de seu evangelho está contratando trabalhadores para lavrar e guardar a vinha
- O Diabo com suas tentações, estão contratando trabalhadores a fim de alimentar porcos em seu campo.
b) A igreja de Cristo (Elinaldo R. de Lima, Elienai Cabral).
c) Usam a vinha no sentido neutro (S.E. Mcnair, Mattheu Henry).
2) Toda vinha tinha necessidade de ser cuidada e protegida constantemente.
- No serviço de Deus quanto mais fazemos, mais encontramos para ser feito.

III. OS DOIS FILHOS

- Chegamos, agora, às duas outras personagens desta parábola: os dois filhos.
- Embora a interpretação literal mostre o 1° filho como sendo os cobradores de imposto e as meretrizes, o 2° filho sendo as autoridades religiosas. A aplicação desta parábola é muito abrangente:
1) As interpretações simbólicas dos filhos:
a) Os seres humanos, a humanidade como um todo.
b) Os incrédulos declarados e os religiosos de nomes.
c) Os desobedientes arrependidos e os desobedientes não arrependidos.
d) Os que não professam e nem praticam e os que professam uma coisa e fazem outra.
2) A conduta diferenciada dos filhos:
- Os dois receberam do pai a mesma ordem: “vai trabalhar na minha vinha hoje”. Porem agiram diferentes em suas conduta:
a) O primeiro respondeu negativamente porem depois se arrependeu e foi (v.29).
- ele era grosseiro e indelicado (v.29).
- nele vemos a importância da reflexão. Refletiu e constatou que havia errado
- nele se achou lugar para o arrependimento (v.29).
b) O segundo respondeu positivamente porem não obedeceu e nem se arrependeu (v.30).
- Ele demonstrou gentileza, submissão e disponibilidade.
- Porem escondeu uma rebeldia mórbida.
- Sua rebeldia se manifestou não no dizer, mas no fazer.
- Se dependesse dele a vinha do pai seria logo um campo de urtiga.
- Ele era um hipócrita de carteirinha.

CONCLUSÃO
Temos ido trabalhar na vinha do Senhor? Temos servido ao Pai? Ou temos dito em alto e bom som “eu vou senhor” e temos preferido ficar onde sempre estivemos, fazendo a nossa própria vontade, simplesmente querendo enganar a nós mesmos e aos outros (pois a Deus ninguém engana).




Pr. Adriano Uber de Mello.
Dirigente do setor Cedro
Perdão, a maior dádiva Divina
Texto: Mt 18.23-27

Querido, dentre as muitas dádivas que o nosso Deus amoroso tem nos dado, a maior delas é o perdão. Pois ele é o remédio para a alma adoecida, a terapia para a alma sofredora, a liberdade para a alma cativa.
A vida cristã gira em torno desta palavrinha tão singela e ao mesmo tempo tão complexa, pois tanto o céu como a terra dependem dela (Mt 6.12). Somos ensinados não somente a recebermos o perdão, mas tambem a darmos o perdão. Mas o que é perdão, realmente?
Vamos responder esta dúvida olhando o perdão na ótica de Deus para com o homem (Mt 18.23-27). Humanamente falando nossa dívida para com Deus era astronômica e impagável (v.24,25), porém Ele, movido de íntima compaixão, perdoou nossas dívidas (v.27).

Isto nos mostra que perdão na ótica Divina:

1) É graça restauradora (Lc15.17-20): o filho movido pelo sentimento de independência abandonou a casa paterna e foi viver dissolutamente; agora, no fundo do poço, decide voltar arrependido à casa paterna a fim de conseguir uma vaga de jornaleiro (Lc 15.17-19), e tal surpresa foi para ele ao chegar descobrir que seu pai lhe esperava ansiosamente, pronto a lhe perdoar, restaurando todos os seus direitos de filho (Lc 15.20-24). Isto é perdão gracioso. Você já experimentou o perdão de Deus nesta ótica? Se não, convido-lhe a correres aos braços da graça restauradora.

2) É ponto final (Mq 7.19): quando Deus perdoa está perdoado, Ele lança nas profundezas do mar (mar esse que chamo de esquecimento). Deus não perdoa e depois traz a rosto, quem tenta fazer isto é o diabo, que vive tentando pescar nossos pecados já perdoados. Alguém contou que certa vez ele tentou fazer isto com Martinho Lutero, mostrando-lhe uma lista de pecados antigos, os quais Martinho Lutero aos ler reconheceu-lhes, porém disse a ele: “você esqueceu-se de um detalhe: o sangue de Jesus já me perdoou de todos eles”. Querido, se Deus te perdoou, não sofras mais por eles tendo uma consciência atormentada, pelo contrário, desfrute do perdão de Deus e ponto final.


3) É página nova em nossa vida (2 Co 5.17): Deus, ao nos perdoar, põe um ponto final, vira a página, e começa a escrever nossa história em uma página nova (claro que esta é uma linguagem figurada de expressarmos nova oportunidade). Nesta nova página temos a oportunidade de viver uma nova vida com Cristo, experimentando seu poder perdoador, poder esse que nos liberta da escravidão do pecado, conduzindo-nos a uma novidade de vida (Rm 6.4).

Concluindo, caro amigo: tempo não apaga pecado. Os irmãos de José, vinte anos após, ainda carregavam consigo a culpa do pecado (Gn 42.20-23). Quanto mais tempo alimentarmos esse sentimento de culpa, mais seremos flagelados pelos verdugos da consciência (Mt 18.34), causando amargura insuportável na alma. Nem mesmo o silêncio resolve teu desgosto, pois o silêncio não é a voz do perdão, e sim da amargura (Sl 32.1-5). Davi, ao ocultar seu pecado e não reconhecê-lo diante de Deus, perdeu as coisas mais valiosas de sua vida – a saúde, a paz de espírito, a felicidade e o favor divino. Ao invés destas coisas, experimentou a culpa e o tormento interior como castigo.
Amigo, viva o perdão de Deus em sua vida, pois ele, através do sangue de Jesus (1Jo 1.7), é transcendente e ilimitado (Lc 17.4,5).
Procure Jesus, abra seu coração e desfrute da maior dádiva de Deus – “o perdão”.



Pr. Adriano Uber de Mello
Dirigente do setor Cedro



Passando pela bacia de Jesus
Texto: João 13.1-11

Amado, reflita comigo: Jesus estava no prelúdio de seu sofrimento, era a última reunião coletiva com seus discípulos. Havia um ar de expectativa tão grande entre eles que se esqueceram da bacia... menos Jesus, é claro. No meio da reunião Jesus se levanta, troca de roupa, pega uma bacia, enche-a de água e começa a lavar-lhes os pés (v.5).
Vamos pensar um pouco nesta bacia de água a fim de descobrirmos seu real significado: a bacia nada mais é do que um receptáculo onde colocamos líquidos, neste caso a água. Se água, na Bíblia, tem como um dos seus significados o poder purificador da palavra de Deus, podemos definir, então, que a bacia de água simboliza todo o poder renovador da palavra de Deus disponível a nós mediante sua graça.

A bacia olhada deste ângulo revela-nos:

1) Purificação diária (v.10): Pedro, ao ser confrontado por Jesus, pede um banho completo (v.9). Jesus responde que quem já se lavou na regeneração (Tt 3.5) só necessita lavar os pés, ou seja, tirar as poeiras da vida. Essa poeira simboliza tudo aquilo que acumulamos desse mundo (sistema maligno), que vem para nos atrapalhar, tais quais os traumas, os maus pensamentos, as influências negativas, e também nossas falhas e pecados. Coisas como essas precisam ser deixadas diariamente na bacia de Jesus.

2) Dependência total (v.8): Jesus disse a Pedro: “Se eu não te lavar, não tens parte comigo”. Ou seja, nossa parte no reino depende da bacia, a freqüência com que passamos pela bacia determinará se temos ou não parte com Jesus. Fazer parte significa ter a salvação, viver a salvação, e desfrutar da salvação diariamente.

3) Oportunidades iguais (v.5-6): Jesus não fez distinção de pessoas, mostrando que todos eram necessitados de uma oportunidade na bacia. Pois nela entrou os pés incrédulos de Tomé (Jo 11.16), vingativos de Tiago e João (Lc 9.51-54), auto-suficientes de Pedro (Lc 22.31-34), fugitivos dos demais apóstolos (Mt 26.56) e até os de Judas (sem resultado, é claro, pois Judas não estava limpo, vivia uma falsa regeneração - v.10-11). Isto mostra que independente de quem somos ou temos, todos somos necessitados de uma oportunidade na bacia de Jesus.

4) Efeitos garantidos (v.1,3,14): Quem passou pela mão de Jesus na bacia experimentou:
A) transparência (v.1,3): as intenções refletiam nas águas da bacia e Jesus sabia de todas. Querido, quando a palavra de Deus atua em nós, refletimos quem somos de verdade.
B) Amor (v.1): Jesus mesmo sabendo os reflexos de cada pé continuou amando-os. O amor de Jesus independe das nossas qualidades e supera os nossos defeitos. Nós, ao descobrirmos as falhas nos afastamos e deixamos de amar. Jesus não: continua amando até o fim.
C) Humildade (v.14): Jesus disse: “se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés...” Isto revela a humildade de Jesus em trabalhar em nossa vida. Tirar as vestes e cingir-se com uma toalha reflete a humildade de Jesus para nos salvar. Posteriormente Pedro, influenciado por este exemplo, mandou-nos cingir de Humildade (1Pe 5.5).
D) Reciprocidade (v.14): assim como Jesus nos fez, devemos fazer também. Ou seja, levarmos outros à bacia purificadora de Jesus.
Vivamos diariamente este maravilhoso benefício espiritual, e assim sempre teremos parte no reino de Jesus! Amém.

Pr. Adriano Uber de Mello
Dirigente do Setor Cedro