O que temos oferecido a Jesus?
(Mt.2.11)


* Os magos eram eruditos que se distinguiam no campo da matemática, astrologia, astronomia, alquimia e religião.
* Essa classe de erudito surgiu em 500a.c. e durou até 200d.c.
* Conhecendo a profecia vaticinada por Balaão (Nm.24.17) e vendo a estrela no oriente, eles vieram a Belém afim de adorar o menino nascido.
* A adoração da época incluía presente: eles deram ouro, incenso e mirra.
1) Ouro: símbolo da realeza.
*
O ouro era algo de melhor que uma pessoa poderia oferecer a um rei.
* Ao oferecer ao menino ouro estava lhe chamando de rei.
* Jesus era rei de fato pois era descendente de Davi (MT.1.1), culminando assim a promessa feita a Davi (2Sm.7.16).
* Assim como Davi era de Belém Jesus também nasceu em Belém cumprindo a profecia de Miquéias (Mq.5.2).
* Jesus era o rei messiânico e eterno.

2) O incenso: simbolo da Divindade.
*
O incenso era uma substancia aromática que só poderia ser oferecido a uma Divindade.
* O incenso tinha uma formula exclusiva pra Deus (Ex. 30.34).
* Ao oferecer a Jesus ele estava reconhecendo sua Divindade (Mt.1.23).
* Jesus tinha as 2 natureza: era divino por ter Deus como pai e ao mesmo tempo humano por ter Maria como sua mãe.
* Ele era o Emanoel “Deus conosco” (Is.7.14).

3) A mirra: simbolo do sacrifício vicário de Cristo.
*
A mirra era usada no embalsamamento de corpos.
* A mirra era extraída de um pequeno e espinhento arbusto da Arábia, no qual expelia voluntariamente nos ramos uma goma (resina) muito cobiçada.
* Esse presente mostrava qual era o propósito daquele menino.
* Jesus nasceu para ser nosso sacrifício (Jo.3.16).
* Isaias profetizou que ele seria levado como um cordeiro para o matadouro (Is.53.7).
* Quando Jesus morreu José de Arimatéia usou 54 kilos de mirras e aloés.
Conclusão:
*
Os magos dedicaram ao menino ouro, incenso e mirra.
* Os Romanos deram a Jesus coroa de espinho, prego e cruz
* Você pode dar seu espírito, sua alma e seu corpo a Cristo ou seja todo seu ser a Deus .
Pense nisso!!!!!!!!!!
Abraço , Deus abençoe.
Pr. Adiano e família.
Setor - Monte Alegre - Camboriu - SC

PASSANDO O RIBEIRO DE BESOR
(1Sm.30.9-13, 21-24)

1. Na jornada da vida encontramos problemas imagináveis (v.3):
* Cidade queimada: são problemas que não cabem na nossa cabeça.
2. O problema encontrado por Davi gerou duas reações:
a) Planos concebidos na amargura (v6): a tropa queria matar Davi.
b) Estratégias adquiridas na oração e no conselho do Senhor (v.7,8):
* Davi e Abiatar consultaram ao Senhor .
3. Davi e a tropa seguindo as estratégias de Deus chegam ao ribeiro
de Besor:
a) Besor: sig. Lugar frio, animado e refrescante.
b) Besor é um ponto decisivo em nossa jornada espiritual.
Pois no ribeiro de Besor:

I. Manifestam-se os cansados e aparecem os doentes (v.9-13):
1. Os cansados ficaram no ribeiro de Besor (v.9,10):
a) Eles haviam caminhado 145 km até Ziclague e mais 25 km até Besor.
b) Com o cansaço ficaram para traz (v.9).
c) Não tiveram força para continuar.
d) Ainda que soubessem das estratégias de Deus, pararam no ribeiro.

2. um doente foi encontrado após o ribeiro de Besor (v.11-13):
a) Ele foi deixado pelos Amalequitas e achado pela tropa de Davi (v.11):
* Para os Amalequitas ele não servia mais.
* Porem Davi viu que ele poderia ser muito útil.
b) Davi entendeu que aquele doente seria a providencia de Deus para aquele momento:
* Tratou, deu água, restaurando a saúde dele (v.11-12).
* O que para muitos não serve mais, para outros serão muito útil.
* Deus pode usar quem aparentemente não tem mais valor.

II. Levantam-se os gananciosos e insensíveis (v.22):
1. Eles exibem uma arrogância sem compaixão (v.22):
a) “visto que não foram conosco, não merecem os despojos”.
b) São pessoas que não aceitam as fraquezas dos mais fracos.
c) Não tem compaixão pelas necessidades alheias.


2. Eles exibem uma justiça sem misericórdia (v.22):
a) “cada um pegue sua mulher e seus filhos e vá embora”.
b) Sua justiça era baseada nas ações humanas e não nas misericórdias Divinas.
c) Eles achavam que só merece receber quem faz, e não quem necessita.

3. Eles exibem um interesse pessoal sem sensibilidade (v.22):
a) “deram as mulheres e os filhos, pois não teriam lucros nenhum com eles.
b) São pessoas que correm atrás daquilo que lhe dá lucro, sem sensibilidade alguma.
c) Só pensam em si, sem se importar com os outros.

III. Revelam-se os verdadeiros companheiros e Ajudadores (v.23-24):
1. Eles se preocupam com as necessidades alheias (v.21):
a) Davi viu a fragilidade dos 200 homens.
b) Davi permitiu que ficassem se recuperando.
c) Davi não libertou só os seus familiares, mais também os familiares dos 200.

2. Eles repartem o que Deus lhe deu (v.23):
a) Davi tinha consciência que se Não fosse Deus ele não tinha conquistado tudo de volta.
b) Davi sabia que assim como Deus foi generoso com ele, ele deveria ser para com os outros.
c) Devemos repartir com o outro aquilo que Deus nos agraciou.

3. Ele não fazia diferença, reconhecia todos iguais (v24):
a) Tanto o que foi a peleja, como o que ficou com as bagagens tem os mesmos direitos.
b) Os despojos seriam repartidos iguais a todos.
c) Davi deu direitos iguais a todos e ainda sobraram presentes paraos amigos (v.26).

Pr. adriano uber de Mello
dirigente do cetor - Monte Alegre
A Solidão do Pastor
Pr. João A. de Souza Filho

Pastores costumam ser pessoas solitárias, por vocação. Conheço muitos pastores que têm amigos de verdade, e, no entanto, têm forte tendência à solidão! A maior parte deles vive se remoendo, enquanto lutam com seus problemas interiores, sem poder encontrar um amigo de confiança com o qual desabafar. Não podem conversar sobre seus problemas e conflitos com os membros da igreja; e sequer com os demais obreiros. Desabafam com Deus, enquanto derramam o coração em lágrimas em seus momentos de solidão. Pastores sofrem com a solidão. Inda que acompanhados de tanta gente e cercados de colegas ministeriais vivem sós. Geralmente os obreiros que os cercam não o fazem como amigos ou companheiros de jugo, vivem de encômios – aplaudem e elogiam em busca de cargos ou privilégios. Raramente encontra-se um amigo que viva o compromisso de ajudar o líder, a ponto de admoestá-lo com amor.
Por outro lado, o líder em evidência se põe perante os demais colegas ministeriais como gente de esfera superior, que não precisa da ajuda de ninguém, como super-homem, intocável, impecável – isto mesmo, no sentido de que nunca peca – inviolável e que sabe superar seus problemas. Perante seus amigos e colegas tem uma imagem colorida de sucesso e poder – mas tais pastores são pessoas ímbeles, débeis, fracas, e esquecem que o poder de viver integralmente a vida cristã reside na dependência de Deus e na força de seus amigos.
Pastores são como águias que voam sós e vivem nos céus distantes – acima dos problemas – mas cheios destes. Deveriam agir como águias quando a sós com Deus, e quais ovelhas de um rebanho a viver ao lado dos demais.
Eis a razão porque os pastores aprendem a sofrer calados. Choram aos pés do Senhor confessando suas faltas. E gostariam de ter um amigo por perto. Mas, desabafar a quem? Arredios e acostumados a serem traídos, inteligentemente se calam. E sofrem. Gostariam de ter um amigo para conversar sobre sexo, dificuldades com a esposa, tentações, finanças, problemas pessoais, mas sofrem, ignotos, temendo o colega infido - infiel. Imaginam que podem ser traídos e prejudicados. Que diferença a confissão de pecados que os noviços e monges faziam ao seu superior nos mosteiros! Nada do que era confessado podia ser usado contra eles em juízo. Depois que se confessava, seu superior se calava sem jamais poder usar da confissão de seu subalterno como prova de condenação em juízo. Um superior quando sabia que o noviço pecara contra a igreja não aceitava confissão, do contrário a pessoa não poderia ser questionada por ele no tribunal.
Na falta de confessores, os pastores digladiam-se internamente com seus traumas e pecados. Esquecem que a confissão traz alivio à tensão, desabafa sentimentos, cura e traz paz interior. A confissão e as lágrimas ajudam o pastor a sentir que é humano, ao mesmo tempo em que é espiritual. A confissão afasta a caligem e impede que o obreiro se torne biltre e mendaz.
O verdadeiro líder encontra noutro líder, apoio, pois ambos reconhecem a fragilidade e a tendência ao pecado do ser humano. O verdadeiro líder entende que as pessoas vivem na fraqueza, e ele também sabe que vive as mesmas fraquezas.
As Escrituras não escondem as fraquezas e as tentações dos homens de Deus, até dos mais íntimos de Jeová. Noé, Abraão, Moisés, Davi, Elias e demais homens de Deus tiveram seus momentos de fraqueza, e alguns deles são vistos em momentos de depressão, e quando o escritor aos hebreus deles se utiliza para falar da fé, não menciona, em momento algum suas fraquezas, mas a fé e a perseverança que lhes levou a obter o galardão. Todos tiveram temores. Sara, a esposa de Abraão não creu – e, no entanto aparece em Hebreus como mulher de fé! Algumas daquelas fraquezas são imperdoáveis e inadmissíveis hoje pela liderança de certas denominações.
Que pastor não tem um exemplo de traição, de um obreiro que agiu de solércia – de ardileza a relatar? Quem transmitiu ao rebanho a idéia de que nós, pastores vivemos do gáudio e do júbilo apenas? Por que o rebanho imagina que o pastor e seu báculo com seu aspecto dominante são intocáveis? Todos temos fraquezas.
Podemos recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para manter-nos humildes diante dele. Na vida familiar uma esposa que não acompanha o obreiro ministerialmente, um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que nos atordoa; um pecado do qual não conseguimos nos desvencilhar; qualquer coisa, para que nos envergonhemos de nossa imperfeição. O pastor - quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para si mesmo, percebe que a glória de Deus que sobre ele está acentua sua imperfeição, e se põe a chorar!
Paulo tinha uma fraqueza; todos temos fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Sempre que pensava em contar vantagens - gloriar-se - um mensageiro de Satanás esbofeteava a Paulo. Creio que esse espinho na carne não era uma doença física, mas alguma coisa no mundo espiritual. Já que visões, sonhos e revelações estão bem acima do natural, esse espinho, bem como o demônio que o atormentava situavam-se numa esfera espiritual. Deixe-me dizer isto: certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhece a fraqueza de Paulo e indica-lhe que terá de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus? "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9).
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). Meu colega pastor deixe-me dizer uma coisa: A glória de Deus somente opera em vasos imperfeitos. E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre! Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés dos querubins eram pés de bezerro, na descrição de Ezequiel - feios – mas brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória.Somos como o Mefibosete da Bíblia. Este neto de Saul, aleijado de ambos os pés; este filho de Jônatas é agora trazido para a casa de Davi e com ele come à mesa. Mas era aleijado! No entanto, suas pernas não eram vistas, ficavam encobertas sob as toalhas da mesma do rei! (2 Sm 9). Somos imperfeitos no nosso caminhar - temos pés que não condizem com a natureza de glória, estes, no entanto, têm suas imperfeições cobertas com o brilho da glória de Deus!
No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória de Deus!
Por isso, ao descrever este relato, faço-o na certeza de que não estou traindo alguém que me confiou seus temores. A pessoa em questão pode ser você mesmo que me lê. A que me refiro está velha demais para se importar com o fato. Viajo e ministro com pastores de todas as igrejas e de todas as denominações. Alguns homens de Deus abrem sua vida comigo à busca de soluções para seus problemas pessoais. E não posso trair a confiança em mim depositada.
O velho pastor abriu seu coração comigo. Ele tinha perguntas e inquietações não respondidas. Homem de ministério ilibado, reconhecido pela igreja, contou-me que lutou a vida toda contra as tendências homossexuais que o perturbavam periodicamente. Aceitava-se como heterossexual, constituíra família, mas não conseguia entender o por quê das tentações. Tivera uma experiência ou outra quando moço, mas depois que se convertera – afirmou – jamais voltara a práticas homossexuais por considerá-las pecado. As tentações o assombravam continuamente. Jamais se livrou delas ao longo da vida.
Sofrer tentações sem pecar é o segredo da vitória. Um hino da Harpa Cristã de linda melodia, diz:
Tentado não cedas; ceder é pecar;Melhor e mais nobre, será triunfar;Coragem ó crente! Domina teu malDeus pode livrar-te, de queda fatal! É uma alusão ao texto de hebreus 4.15: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (...) e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas”.
É nesta confiança, amado pastor, que confessamos ao Senhor nossas faltas, porque ele nos entende. À semelhança do sumo sacerdote que vivia cercado de fraquezas e que precisava, ele mesmo fazer a purificação de seus pecados antes de expiar os pecados do povo, também nós precisamos entender que os colegas que nos cercam vivem rodeados de fraquezas, que erram, e, como nós, são perdoados.
O nosso Senhor Jesus assumiu a forma humana, “para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote, nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.17-18).
Tenha um amigo. Abra seu coração
Seis segredos do sucesso ministerial
(Nee.6.1-9)

Ter sucesso é obter bom resultado, ter êxito ou alcançar o triunfo desejado.
Quem não deseja ser bem sucedido ministerialmente? Realizar com êxito suas tarefas ministeriais? Todos querem porem nem sempre na pratica isto acontece. Uns começam bem e terminam maus, outros só começam e tem alguns que nem começam.
Olhando para a reconstrução dos muros, ficamos maravilhados com o sucesso em tão pouco tempo, em cinqüenta e dois dias esse líder conseguiu tamanha façanha, todo este sucesso aconteceu sob perseguição ferrenha.
Neemias tem muito a nos ensinar sobre sucesso ministerial, pois nem as lutas externas e nem os levantes internos conseguiram apagar o brilho de sua liderança.
Ele nos ensina que o sucesso ministerial depende de seis segredos:

I. Discernimento (v.2): “vem e congreguemos juntamente” foi à proposta do inimigo.
Alguém disse que a sutileza da serpente é mais perigosa que o rugido do leão.
Neemias discerniu que havia más intenções nas propostas (v.2,12) e não foi, pois sabia que por traz da camaradagem, tinha uma intenção maligna de destruição.
Se não buscarmos o discernimento de espírito, acabaremos comprometendo nosso sucesso ministerial, aceitando propostas malignas.


II. Compreensão (v.3): “ele sabia a importância do que estava fazendo”.
O inimigo queria distraí-lo levando ao vale de ono que distava 50 km de Jerusalém.
Neemias disse estar realizando uma grande obra (que tamanho tem a obra pra você?),portanto não poderia descer (a obra tem sido sua prioridade?) pois se fosse ela cessaria ( a estagnação da obra te preocupa
?).
Se não dermos a devida importância ao que realizamos, nunca alcançaremos o sucesso que desejamos.

III. Prudência (v.3,11): “enviei-lhe mensageiro a dizer”.
Nossa prudência na reação diminuirá a munição do nosso inimigo.
Neemias mesmo sabendo das intenções do inimigo, não desmascarou as suas intenções.
Suas respostas foram baseadas nas suas verdadeiras intenções, deixando o inimigo sem reação.
A falta de prudência tem acabado com muitos candidatos ao sucesso.


IV. Firmeza (v.4): “enviaram a mim 4 vezes; e da mesma maneira lhes respondi”.
A insistência é a arma predileta do inimigo. Com ela, ele venceu Eva e Sansão e tentou vencer José e Neemias.
Apesar da insistência do inimigo, Neemias continuou firme nos seus propósitos até o fim.
A falta de sucesso está na falta de firmeza diante das pressões inimigas.
Muitos de manhã dizem não, à tarde sim e a noite talvez. Nunca sabem o que realmente querem da vida, a esses o sucesso é obscuro.


V. Integridade (v.5-8): “uma carta aberta vinda do inimigo”.
Aquela carta aberta era uma espécie de assassinato moral, pois nela continha acusações mentirosas, levianas e chantageastes.
Ela vinha acusando a povo de rebelde e Neemias de mal intencionado e falso piedoso forçando ele a desistir de sua posição, ir se explicar (v.7).
Neemias desmascarou o inimigo pondo sua reputação a teste (não precisou abafar os boatos), ele resistiu afirmando que tudo
era invencionice dos acusadores.
A falta de integridade tem manchado o sucesso ministerial de muitos.


VI. Oração (v.9): “agora, pois, ó Deus, esforça as minhas mãos”.
O inimigo usou todos os meios para atemorizá-lo, levantou falsos amigos (v.10), subornou falsos profetas (v.14), afim que suas mãos largassem a obra.
Nessa hora Neemias busca força em Deus. Ele se enche de força celeste para não desistir no meio e assim terminar a obra com sucesso.
Quando faltar forças em tuas mãos, não se esqueça de pedir ao Senhor!
A fraqueza das mãos é a causa de tanto fracasso.

Conclusão: como Neemias, enfrente as artimanhas do inimigo com discernimento, trabalho, prudência, firmeza, integridade e não te esqueça de orar buscando força dos céus.
fazendo assim o sucesso ministerial será inevitável.
Deus abençoe!!!!!!!!!!.

Pr. Adriano U. de Mello
Inverno de 2009





as cincos glorias da igreja
(1Tss.4.13-18)

1.
O povo de tessalonica estava confuso com relação ao futuro dos salvos:
a) Eles pensavam não haver esperança para quem morresse antes do arrebatamento.
b) Eles acreditavam na ressurreição de Cristo, mas não entendiam a dos salvos.
c) Eles não assimilavam a conexão entre a ressurreição dos mortos e o arrebatamento dos vivos.
2.
Paulo abre então as cortinas do futuro, mostrando as cinco glorias da igreja:
As glórias que Deus reservou para a sua igreja são:

I.
A revelação de seus planos futuros (v.13,15):
1.
A ignorância dos ímpios gera tristezas (v.13):
a) Os Gregos não viam futuro para o corpo.
b) Os Epicureus não acreditavam na eternidade.
c) Os Estóicos diziam que tudo se terminava com a morte.
d) Os Saduceus não acreditavam na ressurreição.
2.
A revelação de Deus traz esperança aos salvos (v.13.15):
a) Temos certeza de nossa salvação (Rm.13.11).
b) Temos ciência da nossa transformação (1Co.15.52).
c) Temos clareza acerca de nosso destino (1Ts.4.15).
ü Ilustração do pastor que perdeu a esposa.

II. O retorno de cristo (v.15): “parousia”
1. O retorno de Cristo aborda quatro perspectivas:
a) Salvação (1.9-10): “seremos livres da ira futura”.
b) Serviço (2.19-20): “seremos recompensado pelo nosso trabalho”.
c) Estabilidade (3.11-13): “seremos levados por estarmos santificados”.
d) Consolo (4.18): “seremos consolados com este evento.
2. Por isto o retorno de cristo deve ser:
a) Amado pelos crentes (2Tm.4.8): “a todos que amarem a sua vinda”.
b) Clamado pelos crentes (Ap.22.20): “ora, vem Senhor Jesus.
c) Esperado pelos crentes (Fl.3.20): “donde esperamos o salvador.

III. A ressurreição dos mortos (v.14-16):
1. Os mortos estão dormindo no corpo, não na alma (v.14):
a) Lazaro passeava no seio de Abraão (Lc.16.19-31).
b) Ao ladrão Jesus disse: hoje mesmo estará comigo no paraíso (Lc.23.43).
c) Paulo foi levado ao paraíso que é o terceiro céu (2Co.12.1-4).
2. O sono dos mortos simboliza:
a) Descanso: “os que morreram em Cristo descansaram... (Ap.14.13).
b) Renovação: o corpo experimentará uma renovação incorruptível.
c) Expectativa de acordar: o mesmo corpo que dormiu, ressurgirá.
3. A ressurreição acontecerá mediante (v.16):
a) A palavra de ordem: sb. Libertação e despojamento.
b) Voz de arcanjo: sb. Regozijo e alegria.
c) Trombeta de Deus: sb. Ajuntamento e agrupamento
.

IV. O arrebatamento dos salvos (v.17):
* O termo arrebatamento foi usado varias vezes no N.T.:
1. Foi usado no sentido de arrebatar rapidamente (At.8.39):
a) Felipe foi arrebatado rapidamente da presença do Eunuco.
b) O arrebatamento acontecerá num momento (1Co.15.52).
2. Foi usada no sentido de arrebatar pela força (Jo.6.15):
a) A multidão tinha o intuito de arrebatar Jesus, para fazê-lo Rei.
b) Seremos atraídos a Cristo nas nuvens com força, vencendo a lei da gravidade.
3. Foi usado no sentido de arrebatar para um novo lugar (2Co.12.3):
a) Paulo foi arrebatado da terra ao paraíso.
b) Ele nos arrebatará para estamos para sempre no céu.
4. Foi usada no sentido de arrebatar do perigo (At.23.10):
a) Paulo foi arrebatado da multidão que queriam matá-lo.
b) A igreja será tirada antes da ira futura (1.10).

V. A reunião dos santos (v.17-18): “encontraremos”.
1. Será um encontro glorioso (v.17):
a) Será um dia inesquecível para a igreja.
b) Nesse dia abrasaremos Jesus e reveremos nossos amigos.
2. Será um encontro que culminará nas bodas do cordeiro (Ap.19.7-9):
a) Desse encontro nos conduzirá o Senhor a casa de seu pai.
b) Ali nos assentaremos a cear com Ele na grande festa nupcial.
3. Será um encontro que nos unirá eternamente (v.17):
a) A eternidade é mais que uma infinitude de tempo.
b) A eternidade é uma reunião da qual estaremos para sempre com o Senhor (Jo.17.3).

Pr. adriano u. de Mello
Cedro

(1Sm.16.1,13)
A UNÇÃO FAZ À DIFERENÇA

* Unção é poder? Não, poder é resultado da unção de Deus.
* Unção é cair, pular, gritar? Não, isto é conseqüência da unção Divina.

1. O que é unção? É o ato ou efeito de ungir.
* É a capacitação sobrenatural de resolver as coisas, que humanamente não conseguiríamos resolver.

2. O processo da unção: a unção tem 3 etapas.
1. separação (v.1): é a escolha especifica de um individuo por Deus.
* Os sacerdotes eram separados exclusivamente para Deus.
* Sansão foi separando por Deus antes mesmo do nascimento.
2. unção (v.13): é a capacitação sobrenatural.
· Davi foi ungido 3 vezes:
* Em casa (1Sm.16): a unção de coragem.
* Em Judá (2Sm.2): a unção de unidade.
* Em Israel (2Sm.5): a unção de conquista.
3. consagração (v.13): é a dedicação espiritual para Deus.
* Davi vivia consultando o Senhor (1Sm.22.3; 2Sm.2.1).

É a unção de Deus que faz a diferença em nossa vida: pois

I. SÓ A UNÇÃO DESPEDAÇA O JUGO (Is.10.27):
a) Da ignorância (1Jo.2.20,27).
b) Da opressão (Atos.10.38).

II. SÓ A UNÇÃO REALIZA MILAGRES (2Rs.4.29-36):
a) Geazi usa o cajado de Elizeu, porem nada aconteceu (v.31).
* A unção não estava no cajado e sim em Elizeu.
b) Quando Elizeu chegou o milagre aconteceu (v.32-34).
* Até os ossos de Elizeu realizava milagres (2Rs.13.20,21).

III. SÓ A UNÇÃO CAPACITA OS HOMENS (EX.31.1,2):
a) Diante do magnífico projeto do tabernaculo Deus levantou Bezalel.
b) Deus encheu Bezalel do seu Espírito, de sabedoria, de entendimento, e de ciência em todo artifício.

IV. SÓ A UNÇÃO NOS TORNA DIFERENTE (1SM.17):
a) Qual a diferença entre Davi e o exercito de Israel com relação a Golias?
b) A unção que estava sobre Davi lhe deu coragem.
c) Já o medo que reinava sobre o exercito, gerou covardia.

V. SÓ A UNÇÃO NOS GARANTE VITÓRIAS (JZ.16.20,21):
1. Sansão enquanto manteve a unção, logrou muitas vitórias:
a) Ele rasgou um filhote de leão pelo meio (Jz.14).
b) Ele pôs fogo na seara dos Filisteus (Jz.15).
c) Ele feriu mil homens com uma queixada de jumento (Jz.15).
d) Ele arrancou os portões de gaza e levou até o cume de Hebron (Jz.16).

2. Sansão porem se descuidou e perdeu a unção (v.20):
a) Ele sem a unção só foi humilhado.
b) Saul não deu valor e perdeu a unção.
c) Davi rogou a Deus para que não lhe tirasse a unção.


pr. adriano u. de mello
outono de 2009
Os sofrimentos para quem perder o arrebatamento
(Mt.24.36-42)

É triste falar sobre esse assunto, pois os dias posteriores ao arrebatamento são chamados de tempo de angustia e aflição (Jr.30.7). Serão dias de trevas e não de luz (Am.5.18), dias estes que Joel pergunta; quem o poderá suportá-lo? (Jl.2.11).
Esse tempo de sofrimento tem como duração uma semana de ano (Dn.9.27), com três anos e meio de grande aflição, no qual o assolador lutará contra o Altíssimo e seus seguidores (Dn.7.25).
Esse dia virá e atingirá três grupos específicos: os mornos e desviados, ou seja, os cristãos apáticos, os Judeus e os ímpios.
Vejamos os sofrimentos de cada um desses grupos
I. Os mornos e desviados sofrerão por terem perdido o arrebatamento e por tentarem uma segunda chance:

* Eles terão sofrimento consciêncial (Mt.25.10-12): imagine a tristeza no coração ao descobrirem que parentes e amigos sumiram (Mt.24.19) e diante das evidencias constatarem que Jesus veio e eles ficaram (Mt.25.10-12). A dor na consciência e o desespero emocional tomará conta do indivíduo, ele não conseguirá conciliar o sono (Is.28.20) antes se lamentará: por que não servi a Deus de verdade, por que fui tão negligente com a minha salvação não levando a santificação a sério, agora a porta da graça se fechou e eu terei que suportar a grande tribulação.
* Eles terão sofrimento político-religioso (Ap.13.15-17): ao descobrirem que ficaram alguns procurarão se dedicar a Deus de verdade e isto gerará uma perseguição tão terrível, pois serão forçados a adorarem a besta sob ameaça de morte (v.15), terão impossibilidade de comprar ou vender por não quererem aceitar o sinal da besta (v.17), sendo assim obrigados a viverem escondidos nos montes e cavernas (Mt.24.15-16). Ao serem cassados como inimigos da besta selarão a fé com suas vidas (Ap.6.9).
* Eles terão sofrimentos naturais (AP.8.7-9.21): alem de sofrerem com a consciência e com a besta e seus agentes, também experimentarão as tragédias naturais tais quais terremotos, saraivas, fogos e maremoto (v.7,8), sem falar do amargor das fontes e rios (v.10,11) dos quais a água potável será objeto de luxo e o escurecimento dos luzeiros celestes (v.12) o qual toda a terra será afetada.

II. Os judeus sofrerão por não ter reconhecido nem aceitado o messias:
Eles tiveram oportunidade e não aproveitaram (Jesus veio para os judeus e eles o rejeitaram), jogaram fora mandando crucificar o messias, assim os judeus como nação foi relegando a segundo plano, entrando assim o período da graça para todos os homens.
Após o arrebatamento, na septuagésima semana (Dn.9.27), o anticristo os enganará fazendo um concerto com eles e depois quebrando na metade da semana (Dn.9.27), declarando-se deus, apoderando-se do templo e proibindo a adoração ao Senhor (2Ts.2.4). Essa quebra de aliança entre os judeus e o anticristo desencadeará uma perseguição tão grande na Palestina (Mt.24.15; Lc.21.20) que os judeus serão obrigados a deixarem suas casas e fugirem para os montes e cavernas, pois Jerusalém será pisada novamente pelos gentios (Lc.21.21-24).
Em meio a esta assolação terrível, os Judeus estarão encurralados por todas as nações (Zc.12.2). Eles então suplicarão pelo Messias, olharão para aquele a quem transpassaram e prantearão pelo unigênito (Zc.12.10-14), nesta hora o Senhor ouvirá e sairá a peleja contra esta nações (Zc.14.3). Ele pisará no monte das oliveiras, no qual se fenderá em duas parte formando um caminho de escape para Israel (Zc.14.4-7), eles entrarão por Ele cumprindo assim o que está escrito: “Eu sou a porta das ovelhas”(Jo.10.9).
Ó, dias terríveis serão este para Israel, que Jesus chegou a ter pena das grávidas e daquela que amamenta (Lc.21.23), por causa da grande aflição que haverá na terra.

III. Os impios sofrerão por terem despertado a grande ira de Deus:
Aos ímpios neste período estão reservados três níveis de castigos: os selos (advertências), as trombetas (juízos) e as taças (flagelos).
Olhe o processo progressivo desse sofrimento, Deus começa advertindo os gentios com as aberturas dos selos (Ap.6), eles porem não se arrependeram e Deus então dá inicio a segunda fase, julgando seus atos por meios das trombetas, este processo desvenda seus atos impiedosos levando Deus a recompensar seus atos dando a beber as taças de sua ira. Vejamos alguns desses sofrimentos:
* Eles serão atormentados cinco meses pelos demônios (Ap.9.1-4): as quatros primeiras trombetas estão relacionadas à natureza, esta agora dá lugar aos terrores demoníacos, que vem do abismo, onde estão aprisionados os anjos caídos e invadem a terra para atormentar os homens.
Esses gafanhotos não são insetos, mas demônios. Olhe os aspectos deles: cavalo, homem, leão e escorpião (v.7-11). Seu poder feridor está unicamente no homem e não na vegetação da terra (v.4-60). Sua missão é atormentar o Homem (v.4-5) e danificá-lo por cinco meses (v.10). Os sofrimentos que esses gafanhotos provocarão não são imaginários, mas real. Não é apenas espiritual, mas físico. Tanto que os homens procurarão a morte e não a acharão (v.6).
* Eles sofrerão chaga má e maligna por adorarem a besta (Ap.16.2): agora não é apenas advertência, mas a punição propriamente dita, aqui os flagelos são unicamente sobre os que têm o sinal da besta, eles terão feridas abertas, supuradas e malignas por não servirem a Deus.
* Eles serão abrasados pelo super aquecimento do sol (Ap.16.8-9): quando o sol se escureceu eles ignoraram, agora no aquecimento do sol eles sentirão na pele o calor abrasador. Eles então reconhecendo a presença de Deus e começam a blasfemá-lo por ter poder sobre a praga e não deram glória.
* Eles serão enganados e atraídos ao vale da matança (amargedom) (Ap.16.12-16): agora chegamos ao ultima fase da punição Divina, a batalha do amargedom. Neste período a trindade satânica (o dragão, a besta e o falso profeta) enviará espíritos imundos, a enganar as nações e convencê-la a se ajuntarem no vale do megido, aqui será o ponto central da batalha. Essa guerra será travada perto do fim da grande tribulação, e acabará quando Cristo voltar para destruir os ímpios (Ap.14.19,20).
Cristo no seu retorno pisará no grande lagar da ira de Deus (Ap.14.19) destruindo todos que guerrearem contra Jerusalém com a seguinte praga: “a sua carne será consumida estando eles de pé, e lhe apodrecerão os olhos na sua órbitas, e lhes apodrecerá a língua na sua boca”(Zc.14.12) e destruirá o inimigo pelo assopro de sua boca e aniquilará pelo esplendor de sua vinda (2ts.2.8).

Conclusão: isto é somente uma pálida demonstração do sofrimento daquele período tão sombrio, aonde o mundo chegará ao caos físico, político e religioso. Gloria a Deus que a igreja estará na glória desfrutando das bodas do cordeiro.
Pense nisso meu amigo, será que vale apena desfrutar o mundo e perder o arrebatamento?

Pr. Adriano u. de Mello
Camboriu - SC
breve novo tema:
os sofrimentos para quem perder o arrebatamento.
A VINDA DE JESUS ESTÁ PROXIMA.
(Rm.13.11-14; 1Co.15.51-52)

Quando falo da vinda do Senhor, quero me referir ao arrebatamento (Latim raptus: raptar, tomar com força), pois a vinda do Senhor no sentido de parousia é muito abrangente. Olhando para a vinda do senhor num todo, podemos dividi-la em duas fases distintas: invisível (arrebatamento) e visível (manifestação em glória) aos olhos naturais.
Na invisível virá arrebatar a igreja, na visível virá com a igreja. Na invisível só os salvos o verão, já na visível todo olho verá. Na invisível virá nas nuvens, porém na visível pisará no monte das oliveiras. Na invisível virá como noivo, depois na visível virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Vamos no deter somente na fase invisível chamada arrebatamento, pense comigo:

I. Como entender à aproximação da vinda de Jesus:
No mundo moderno de hoje, poucos se fala neste assunto, porém aos interessados existe dois meios de relacionar esta questão:
* Pelos fatos relacionados a Israel e ao mundo: olhando neste foco temos o renascimento de Israel como nação (Ez.37.1-12), a proliferação dos falsos profetas (Mt.24.4-5), o aumento dos escândalos religiosos (Mt.24.10-11) e a multiplicação da iniqüidade (Mt.24.12-13). Tudo isto assinala os tempos trabalhosos e difíceis de nossa geração.
* Pela característica iminente de sua volta: Iminência quer dizer: a qualquer instante, sem aviso prévio.
Biblicamente o arrebatamento será iminente; primeiro pelo sentido da palavra, doutra forma deixa de ser um rapto, segundo pela forma de processo, ou seja, a qualquer instante, mostrando que pode acontecer a qualquer momento, olhe esses textos: “Vigiai, pois não sabeis quando virá o Senhor...” (Mc.13.35), “Vigiai, pois não sabeis a que hora virá o Senhor...” (Mt.24.42). Devemos estar em alerta, pois ele pode vir a qualquer momento e não esqueça, só os salvos subirão.

II. Como se dará a vinda de Cristo:
Esse é outro ponto muito importante, pois aqui surgi muitas especulações e pretendo mostrar biblicamente dois pontos de vista:
*
Ela se dará dentro de algumas comparações:
A primeira é a do abrir e fechar de olhos (1co.15.52): não esta em voga o piscar de olhos, pois o piscar é um fechar e abrir de olhos, a comparação bíblica é o contrário mostrando que o mundo esta dormindo, quando acordar a igreja já foi e isto se dará “num momento” (v.52), tempo este indivisível, mostrando a rapidez do arrebatamento.
A segunda é a do ataque de um ladrão (1Ts.5.1-6): esta é um alerta para quem está dormindo espiritualmente,ou seja, quem vive nas trevas (v.2-4), estes serão surpreendido pelo dia do Senhor e sua rapidez. Já os salvos não serão pego de surpresa, pois eles estão acordados vigiando (v.4,6).
A terceira é a de uma convocação (1co.15.52): agora sim é só para os salvos, pois trombeta fala de convocação e essa convocação seguirá esta ordem: o Senhor descendo (1Ts.4.16-17), a trombeta soando (1Co.15.52) e os salvos indos ao seu encontro transformados.
* Ela se dará a meia noite espiritual:
A bíblia é cheia de fatos relacionados à meia noite: neste horário um anjo passou dizimando os primogênitos do Egito (Ex.12.29), também Gideão tocou a buzina contra os Midianitas (Jz.7.19) e por fim esta foi a hora em que as dez virgens ouviram um clamor: ai vem o noivo! (Mt.25.6).
É claro que não me refiro a uma meia noite literal, mais sim espiritual e por que a meia noite espiritual? Porque a meia noite termina um dia e começa outro dia.
Terminará para a igreja o dia de sofrimento e começará o dia de alegria, terminará o dia na terra e começará o dia no céu, já para o mundo terminará a paz e começará a guerra, terminará a tranqüilidade e começará a tribulação.
Em suma, será alegria para uns e tristeza para outros; alegria para os noivos que se encontram e tristeza para os demais que ficarem.

III. O que a vinda do Senhor requer de nós:
Aqui alcançamos o ponto nevrálgico da questão, pois nossa relação com a vinda do Senhor depende desses requisitos básicos:
* Vigilância constante (Mc.13.32-37): Jesus foi claro e enfático nesta questão, nos mandado primeiramente olhar (v.33), esse olhar tem três dimensões: para cima, ou seja, para Jesus nosso autor e consumador da fé, para frente onde está nosso porto seguro e ao nosso redor onde as calamidades estão acontecendo (Mt.24.3-14). Depois vigiar (v.33), esse estágio exige dedicação, pois assim como os atalaias, nós não podemos estar despercebidos antes devemos estar atentos, pois não sabemos a que hora vira o Senhor; se à tarde ( momento preocupante), se à meia noite (momento transitivo), se ao cantar do galo (momento despertativo), se pela manhã (momento visível) (v.35). Por fim devemos orar (v.33), a oração é a alavanca que nos põem de pé, sem oração morremos, por isto devemos orar para não entrar em tentação (Mt.26.41), vencer a batalha e permanecer firme (Ef.6.12,13).
* Prontidão diária (Rm.13.12): Paulo diz que essa prontidão leva-nos: a rejeitar as obras das trevas (v.12), a andar diligentemente (v.13) e revestir-se do Senhor Jesus Cristo, ou seja, ter o caráter de cristo(v.14).
* Comunhão ativa com o Espírito Santo (Ef.4.30): essa comunhão não pode ser entristecida e muito menos rompida, pois é Ele quem mantém a nossa candeia espiritual acesa (Mt.25.7-9) e será Ele quem transformará nossos corpos mortais em corpos espirituais (1co.15.52).

Concluindo: na verdade, a vinda do Senhor está próxima, apesar de ter escarnecedores dizendo: onde está a promessa de sua vinda? Porque desde a antiguidade tudo permanecem como desde a criação (2Pe.3.4), eles na verdade ignoram que um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia e que o Senhor não retarda sua promessa, ainda que eles a tenham por tardia (2Pe.3 8). Nós porém sabemos que a nossa salvação está, agora, mas perto do que quando aceitamos a fé (Rm.13.11).


Pr. Adriano u. de Mello
Dirigente setor Cedro