(At.2.1-4)
   OS VENTOS DE DEUS


Vento: (Hb.ruach; Gr.pneuma) vento, espírito, hálito, respiração.
• A natureza irrequieta e misteriosa do vento fascinava os povos.
• O vento influencia na vida de homens, plantas e animais:
Vento norte: trazia frio (Jó.37.9).
# Vento nordeste: dispersava as chuvas (Pv.25.23).
#Vento sul: trazia as tempestades de areias (Jó.37.17).
Vento leste: trazia tempestade e secas (Os.13.15).
#Vento oeste: trazia as chuvas do mediterrâneo ( 1Rs.18.44-45).
• O vento simboliza a ação do Espírito Santo de Deus.
               Como o vento de Deus trabalha:
I. Ele age com liberdade (Jo.3.8):
1) O vento é incontestavelmente livre.
 Não se pode freá-lo ou domesticá-lo.
2) O vento nunca esta parado.
 Vento parado não é vento, é apenas ar.
3) Isto fala da ação livre de Deus.
a) Deus tem liberdade de agir onde, quando e como quer.
b) A ação de Deus quebra regras e protocolos.
c) Ex: Eldade e Meldade (Nm.11.24-29)

II. Ele age com diversidades (1Rs.19.11-13):
 Elias estava na caverna deprimido.
1) Deus fez passar um vento grande e forte (v.11-12):
a) Lembrava a ação poderosa de Deus.
b) Ex: uma cana agitada pelo vento (Mt.11.7).
c) Porem Elias não conseguiu ver Deus.
2) Por ultimo Deus fez passar um cicio suave (v.12):
a) Relembrando o amor de Divino.
b) Elias consegue ter uma nova visão de Deus.

III. Ele age com vivificação (Ez.37.9-10):
1) Ezequiel vê um vale cheio de ossos secos (v.1-2):
a) Sem vida sem barulho.
b) Sem movimento espalhados.
2) Deus manda Ezequiel profetizar um grande vento (v.9-10):
 Vento esse que traria vivificação.
3) O vento chegou produzindo:
a) Unidade (v.7): os ossos se uniram
b) Renovação (v.8):
 Veio nervo: força.
 Cresceu carne: formosura, aparência.
 Estendeu pele: cobertura, proteção.
c) Mobilização (v.10): puderam-se de pé um grande exercito.

IV. Ele age com sustentação (Nm.11.30-32):
1) O povo queria carne: mas onde arrumar tanta carne?
2) O vento de Deus trouxe alimento (v.31):
a) Em abundancia (v.31): caminho de um dia.
b) Em facilidade (v.31): 2 côvados de alturas.
c) Em fartura (v.31): o que menos pegou tinha 10 ômeres.

V. Ele age com direcionamento (Ex.14.21):
1) O povo está em crise diante do mar:
 Tem horas que estamos em crise.
 Tem hora que estamos sem direção.
2) Deus agiu através do seu vento dando direção:
a) O vento de Deus abriu um caminho.
b) Caminho fala de acesso entre 2 lugares:
c) Da crise para a vitória.

VI. Ele age com revestimento (At.2.2):
1. O vento de Deus rompeu o silêncio (v.2):
a) Som de vento veemente e impetuoso: intenso, ardente, que leva carga.
b) O som do céu rompeu o silencio do cenáculo.
2. O vento de Deus preencheu o vazio (v.2):
a) Encher tada: Sig. Tornar cheio, preencher até o Maximo.
b) O vento de Deus nos preenche por completo.
3. O vento de Deus mudou o cenário (v.3-4):
a) As línguas de fogo: deram nova forma ao ambiente.
b) A ação do Espírito de Deus modifica o nosso ambiente.
4. O vento de Deus produziu poder para começar (v.3-4):
a) O revestimento nos dá força para começarmos.
b) Começarmos uma nova fase de vida.

Pr. Adriano U. de Mello
Dirigente - Setor - Monte Alegre


A MATEMATICA DO CASAMENTO
(Gn.2.24)

# Casamento tem suas leis e princípios estabelecidos por Deus.
# Ele tem sua lógica, cabe a nós segui-las e pólas em praticas.
#A exemplo da matemática, o casamento tem 4 equações fundamentais
O casamento:

I. INICIA COM A SUBTRAÇÃO (Gn.2.24): “deixará”.
# Quem entra no casamento precisa saber subtrair:
1. A independência de solteiro:
a) Não decidir as coisas sozinhos.
b) Agora são duas opiniões.

2. A proteção paterna:
a) Aquela atitude que na casa do pai era sim.
b) Agora é uma nova casa e vocês precisam proteger-se mutuamente.

3. Os hábitos emocionais:
a) Cada um tem seus gostos, suas vontades e seus comportamentos.
b) Alguns deles precisaram ser subtraídos para uma boa convivência.

II. PROSSEGUE COM A ADIÇÃO (Gn.2.24): “unir-se-á”.
# A união conjugal:
1. É uma soma misteriosa:
a) Pois duas pessoas por meio da união se tornam indivisível e indissolúvel.
b) Deus na criação de um fez dois, já no casamento de dois faz somar um.

2. É uma soma de sonhos, alvos e propósitos:
a) A soma de vossos sonhos, alvos e propósitos conduzira-los a um futuro feliz.
b) Que vocês possam somar as mesmas convicções.

III. CONTINUA COM A MULTIPLICAÇÃO (Gn.1.28): “multiplicai-vos”.
1. O casamento é a multiplicação de afetividade:
a) O amor é uma semente que se regarmos multiplicar.
b) O dialogo é o segredo do relacionamento, Por isto devemos aumentá-lo.
c) A participação é um dever dos cônjuges, isto não deve ser negado.

2. O casamento é a multiplicação de realizações:
a) Espirituais: os dois crescendo juntos na presença de Deus.
b) Materiais: os dois adquirindo juntos com a benção de Deus.
c) Familiares: os dois gerando filhos que são heranças do Senhor.

IV. PERDURA COM A DIVISÃO (1Co.7.3): “pague”.
1. No casamento não deve haver espaço para acúmulos egoísticos:
a) Só prevalecem os meus interesses e gostos.
b) Só quê receber e não dá nada.

2. No casamento devemos compartilhar:
a) Nossas necessidades: cada cônjuge tem sua necessidade básica.
b) Nossas emoções: sejam elas boas ou ruins.

3. No casamento quando dividimos, ficamos com um saldo maior:
a) Quanto mais investirmos no outro, mais nosso saldo aumenta.
b) Quanto mais buscamos o interesse do outro, mais o nosso é realizado.

Pr. Adriano Uber de Mello
setor - Monte Alegre



O que temos oferecido a Jesus?
(Mt.2.11)


* Os magos eram eruditos que se distinguiam no campo da matemática, astrologia, astronomia, alquimia e religião.
* Essa classe de erudito surgiu em 500a.c. e durou até 200d.c.
* Conhecendo a profecia vaticinada por Balaão (Nm.24.17) e vendo a estrela no oriente, eles vieram a Belém afim de adorar o menino nascido.
* A adoração da época incluía presente: eles deram ouro, incenso e mirra.
1) Ouro: símbolo da realeza.
*
O ouro era algo de melhor que uma pessoa poderia oferecer a um rei.
* Ao oferecer ao menino ouro estava lhe chamando de rei.
* Jesus era rei de fato pois era descendente de Davi (MT.1.1), culminando assim a promessa feita a Davi (2Sm.7.16).
* Assim como Davi era de Belém Jesus também nasceu em Belém cumprindo a profecia de Miquéias (Mq.5.2).
* Jesus era o rei messiânico e eterno.

2) O incenso: simbolo da Divindade.
*
O incenso era uma substancia aromática que só poderia ser oferecido a uma Divindade.
* O incenso tinha uma formula exclusiva pra Deus (Ex. 30.34).
* Ao oferecer a Jesus ele estava reconhecendo sua Divindade (Mt.1.23).
* Jesus tinha as 2 natureza: era divino por ter Deus como pai e ao mesmo tempo humano por ter Maria como sua mãe.
* Ele era o Emanoel “Deus conosco” (Is.7.14).

3) A mirra: simbolo do sacrifício vicário de Cristo.
*
A mirra era usada no embalsamamento de corpos.
* A mirra era extraída de um pequeno e espinhento arbusto da Arábia, no qual expelia voluntariamente nos ramos uma goma (resina) muito cobiçada.
* Esse presente mostrava qual era o propósito daquele menino.
* Jesus nasceu para ser nosso sacrifício (Jo.3.16).
* Isaias profetizou que ele seria levado como um cordeiro para o matadouro (Is.53.7).
* Quando Jesus morreu José de Arimatéia usou 54 kilos de mirras e aloés.
Conclusão:
*
Os magos dedicaram ao menino ouro, incenso e mirra.
* Os Romanos deram a Jesus coroa de espinho, prego e cruz
* Você pode dar seu espírito, sua alma e seu corpo a Cristo ou seja todo seu ser a Deus .
Pense nisso!!!!!!!!!!
Abraço , Deus abençoe.
Pr. Adiano e família.
Setor - Monte Alegre - Camboriu - SC

PASSANDO O RIBEIRO DE BESOR
(1Sm.30.9-13, 21-24)

1. Na jornada da vida encontramos problemas imagináveis (v.3):
* Cidade queimada: são problemas que não cabem na nossa cabeça.
2. O problema encontrado por Davi gerou duas reações:
a) Planos concebidos na amargura (v6): a tropa queria matar Davi.
b) Estratégias adquiridas na oração e no conselho do Senhor (v.7,8):
* Davi e Abiatar consultaram ao Senhor .
3. Davi e a tropa seguindo as estratégias de Deus chegam ao ribeiro
de Besor:
a) Besor: sig. Lugar frio, animado e refrescante.
b) Besor é um ponto decisivo em nossa jornada espiritual.
Pois no ribeiro de Besor:

I. Manifestam-se os cansados e aparecem os doentes (v.9-13):
1. Os cansados ficaram no ribeiro de Besor (v.9,10):
a) Eles haviam caminhado 145 km até Ziclague e mais 25 km até Besor.
b) Com o cansaço ficaram para traz (v.9).
c) Não tiveram força para continuar.
d) Ainda que soubessem das estratégias de Deus, pararam no ribeiro.

2. um doente foi encontrado após o ribeiro de Besor (v.11-13):
a) Ele foi deixado pelos Amalequitas e achado pela tropa de Davi (v.11):
* Para os Amalequitas ele não servia mais.
* Porem Davi viu que ele poderia ser muito útil.
b) Davi entendeu que aquele doente seria a providencia de Deus para aquele momento:
* Tratou, deu água, restaurando a saúde dele (v.11-12).
* O que para muitos não serve mais, para outros serão muito útil.
* Deus pode usar quem aparentemente não tem mais valor.

II. Levantam-se os gananciosos e insensíveis (v.22):
1. Eles exibem uma arrogância sem compaixão (v.22):
a) “visto que não foram conosco, não merecem os despojos”.
b) São pessoas que não aceitam as fraquezas dos mais fracos.
c) Não tem compaixão pelas necessidades alheias.


2. Eles exibem uma justiça sem misericórdia (v.22):
a) “cada um pegue sua mulher e seus filhos e vá embora”.
b) Sua justiça era baseada nas ações humanas e não nas misericórdias Divinas.
c) Eles achavam que só merece receber quem faz, e não quem necessita.

3. Eles exibem um interesse pessoal sem sensibilidade (v.22):
a) “deram as mulheres e os filhos, pois não teriam lucros nenhum com eles.
b) São pessoas que correm atrás daquilo que lhe dá lucro, sem sensibilidade alguma.
c) Só pensam em si, sem se importar com os outros.

III. Revelam-se os verdadeiros companheiros e Ajudadores (v.23-24):
1. Eles se preocupam com as necessidades alheias (v.21):
a) Davi viu a fragilidade dos 200 homens.
b) Davi permitiu que ficassem se recuperando.
c) Davi não libertou só os seus familiares, mais também os familiares dos 200.

2. Eles repartem o que Deus lhe deu (v.23):
a) Davi tinha consciência que se Não fosse Deus ele não tinha conquistado tudo de volta.
b) Davi sabia que assim como Deus foi generoso com ele, ele deveria ser para com os outros.
c) Devemos repartir com o outro aquilo que Deus nos agraciou.

3. Ele não fazia diferença, reconhecia todos iguais (v24):
a) Tanto o que foi a peleja, como o que ficou com as bagagens tem os mesmos direitos.
b) Os despojos seriam repartidos iguais a todos.
c) Davi deu direitos iguais a todos e ainda sobraram presentes paraos amigos (v.26).

Pr. adriano uber de Mello
dirigente do cetor - Monte Alegre
A Solidão do Pastor
Pr. João A. de Souza Filho

Pastores costumam ser pessoas solitárias, por vocação. Conheço muitos pastores que têm amigos de verdade, e, no entanto, têm forte tendência à solidão! A maior parte deles vive se remoendo, enquanto lutam com seus problemas interiores, sem poder encontrar um amigo de confiança com o qual desabafar. Não podem conversar sobre seus problemas e conflitos com os membros da igreja; e sequer com os demais obreiros. Desabafam com Deus, enquanto derramam o coração em lágrimas em seus momentos de solidão. Pastores sofrem com a solidão. Inda que acompanhados de tanta gente e cercados de colegas ministeriais vivem sós. Geralmente os obreiros que os cercam não o fazem como amigos ou companheiros de jugo, vivem de encômios – aplaudem e elogiam em busca de cargos ou privilégios. Raramente encontra-se um amigo que viva o compromisso de ajudar o líder, a ponto de admoestá-lo com amor.
Por outro lado, o líder em evidência se põe perante os demais colegas ministeriais como gente de esfera superior, que não precisa da ajuda de ninguém, como super-homem, intocável, impecável – isto mesmo, no sentido de que nunca peca – inviolável e que sabe superar seus problemas. Perante seus amigos e colegas tem uma imagem colorida de sucesso e poder – mas tais pastores são pessoas ímbeles, débeis, fracas, e esquecem que o poder de viver integralmente a vida cristã reside na dependência de Deus e na força de seus amigos.
Pastores são como águias que voam sós e vivem nos céus distantes – acima dos problemas – mas cheios destes. Deveriam agir como águias quando a sós com Deus, e quais ovelhas de um rebanho a viver ao lado dos demais.
Eis a razão porque os pastores aprendem a sofrer calados. Choram aos pés do Senhor confessando suas faltas. E gostariam de ter um amigo por perto. Mas, desabafar a quem? Arredios e acostumados a serem traídos, inteligentemente se calam. E sofrem. Gostariam de ter um amigo para conversar sobre sexo, dificuldades com a esposa, tentações, finanças, problemas pessoais, mas sofrem, ignotos, temendo o colega infido - infiel. Imaginam que podem ser traídos e prejudicados. Que diferença a confissão de pecados que os noviços e monges faziam ao seu superior nos mosteiros! Nada do que era confessado podia ser usado contra eles em juízo. Depois que se confessava, seu superior se calava sem jamais poder usar da confissão de seu subalterno como prova de condenação em juízo. Um superior quando sabia que o noviço pecara contra a igreja não aceitava confissão, do contrário a pessoa não poderia ser questionada por ele no tribunal.
Na falta de confessores, os pastores digladiam-se internamente com seus traumas e pecados. Esquecem que a confissão traz alivio à tensão, desabafa sentimentos, cura e traz paz interior. A confissão e as lágrimas ajudam o pastor a sentir que é humano, ao mesmo tempo em que é espiritual. A confissão afasta a caligem e impede que o obreiro se torne biltre e mendaz.
O verdadeiro líder encontra noutro líder, apoio, pois ambos reconhecem a fragilidade e a tendência ao pecado do ser humano. O verdadeiro líder entende que as pessoas vivem na fraqueza, e ele também sabe que vive as mesmas fraquezas.
As Escrituras não escondem as fraquezas e as tentações dos homens de Deus, até dos mais íntimos de Jeová. Noé, Abraão, Moisés, Davi, Elias e demais homens de Deus tiveram seus momentos de fraqueza, e alguns deles são vistos em momentos de depressão, e quando o escritor aos hebreus deles se utiliza para falar da fé, não menciona, em momento algum suas fraquezas, mas a fé e a perseverança que lhes levou a obter o galardão. Todos tiveram temores. Sara, a esposa de Abraão não creu – e, no entanto aparece em Hebreus como mulher de fé! Algumas daquelas fraquezas são imperdoáveis e inadmissíveis hoje pela liderança de certas denominações.
Que pastor não tem um exemplo de traição, de um obreiro que agiu de solércia – de ardileza a relatar? Quem transmitiu ao rebanho a idéia de que nós, pastores vivemos do gáudio e do júbilo apenas? Por que o rebanho imagina que o pastor e seu báculo com seu aspecto dominante são intocáveis? Todos temos fraquezas.
Podemos recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para manter-nos humildes diante dele. Na vida familiar uma esposa que não acompanha o obreiro ministerialmente, um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que nos atordoa; um pecado do qual não conseguimos nos desvencilhar; qualquer coisa, para que nos envergonhemos de nossa imperfeição. O pastor - quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para si mesmo, percebe que a glória de Deus que sobre ele está acentua sua imperfeição, e se põe a chorar!
Paulo tinha uma fraqueza; todos temos fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Sempre que pensava em contar vantagens - gloriar-se - um mensageiro de Satanás esbofeteava a Paulo. Creio que esse espinho na carne não era uma doença física, mas alguma coisa no mundo espiritual. Já que visões, sonhos e revelações estão bem acima do natural, esse espinho, bem como o demônio que o atormentava situavam-se numa esfera espiritual. Deixe-me dizer isto: certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhece a fraqueza de Paulo e indica-lhe que terá de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus? "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9).
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). Meu colega pastor deixe-me dizer uma coisa: A glória de Deus somente opera em vasos imperfeitos. E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre! Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés dos querubins eram pés de bezerro, na descrição de Ezequiel - feios – mas brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória.Somos como o Mefibosete da Bíblia. Este neto de Saul, aleijado de ambos os pés; este filho de Jônatas é agora trazido para a casa de Davi e com ele come à mesa. Mas era aleijado! No entanto, suas pernas não eram vistas, ficavam encobertas sob as toalhas da mesma do rei! (2 Sm 9). Somos imperfeitos no nosso caminhar - temos pés que não condizem com a natureza de glória, estes, no entanto, têm suas imperfeições cobertas com o brilho da glória de Deus!
No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória de Deus!
Por isso, ao descrever este relato, faço-o na certeza de que não estou traindo alguém que me confiou seus temores. A pessoa em questão pode ser você mesmo que me lê. A que me refiro está velha demais para se importar com o fato. Viajo e ministro com pastores de todas as igrejas e de todas as denominações. Alguns homens de Deus abrem sua vida comigo à busca de soluções para seus problemas pessoais. E não posso trair a confiança em mim depositada.
O velho pastor abriu seu coração comigo. Ele tinha perguntas e inquietações não respondidas. Homem de ministério ilibado, reconhecido pela igreja, contou-me que lutou a vida toda contra as tendências homossexuais que o perturbavam periodicamente. Aceitava-se como heterossexual, constituíra família, mas não conseguia entender o por quê das tentações. Tivera uma experiência ou outra quando moço, mas depois que se convertera – afirmou – jamais voltara a práticas homossexuais por considerá-las pecado. As tentações o assombravam continuamente. Jamais se livrou delas ao longo da vida.
Sofrer tentações sem pecar é o segredo da vitória. Um hino da Harpa Cristã de linda melodia, diz:
Tentado não cedas; ceder é pecar;Melhor e mais nobre, será triunfar;Coragem ó crente! Domina teu malDeus pode livrar-te, de queda fatal! É uma alusão ao texto de hebreus 4.15: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (...) e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas”.
É nesta confiança, amado pastor, que confessamos ao Senhor nossas faltas, porque ele nos entende. À semelhança do sumo sacerdote que vivia cercado de fraquezas e que precisava, ele mesmo fazer a purificação de seus pecados antes de expiar os pecados do povo, também nós precisamos entender que os colegas que nos cercam vivem rodeados de fraquezas, que erram, e, como nós, são perdoados.
O nosso Senhor Jesus assumiu a forma humana, “para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote, nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.17-18).
Tenha um amigo. Abra seu coração
Seis segredos do sucesso ministerial
(Nee.6.1-9)

Ter sucesso é obter bom resultado, ter êxito ou alcançar o triunfo desejado.
Quem não deseja ser bem sucedido ministerialmente? Realizar com êxito suas tarefas ministeriais? Todos querem porem nem sempre na pratica isto acontece. Uns começam bem e terminam maus, outros só começam e tem alguns que nem começam.
Olhando para a reconstrução dos muros, ficamos maravilhados com o sucesso em tão pouco tempo, em cinqüenta e dois dias esse líder conseguiu tamanha façanha, todo este sucesso aconteceu sob perseguição ferrenha.
Neemias tem muito a nos ensinar sobre sucesso ministerial, pois nem as lutas externas e nem os levantes internos conseguiram apagar o brilho de sua liderança.
Ele nos ensina que o sucesso ministerial depende de seis segredos:

I. Discernimento (v.2): “vem e congreguemos juntamente” foi à proposta do inimigo.
Alguém disse que a sutileza da serpente é mais perigosa que o rugido do leão.
Neemias discerniu que havia más intenções nas propostas (v.2,12) e não foi, pois sabia que por traz da camaradagem, tinha uma intenção maligna de destruição.
Se não buscarmos o discernimento de espírito, acabaremos comprometendo nosso sucesso ministerial, aceitando propostas malignas.


II. Compreensão (v.3): “ele sabia a importância do que estava fazendo”.
O inimigo queria distraí-lo levando ao vale de ono que distava 50 km de Jerusalém.
Neemias disse estar realizando uma grande obra (que tamanho tem a obra pra você?),portanto não poderia descer (a obra tem sido sua prioridade?) pois se fosse ela cessaria ( a estagnação da obra te preocupa
?).
Se não dermos a devida importância ao que realizamos, nunca alcançaremos o sucesso que desejamos.

III. Prudência (v.3,11): “enviei-lhe mensageiro a dizer”.
Nossa prudência na reação diminuirá a munição do nosso inimigo.
Neemias mesmo sabendo das intenções do inimigo, não desmascarou as suas intenções.
Suas respostas foram baseadas nas suas verdadeiras intenções, deixando o inimigo sem reação.
A falta de prudência tem acabado com muitos candidatos ao sucesso.


IV. Firmeza (v.4): “enviaram a mim 4 vezes; e da mesma maneira lhes respondi”.
A insistência é a arma predileta do inimigo. Com ela, ele venceu Eva e Sansão e tentou vencer José e Neemias.
Apesar da insistência do inimigo, Neemias continuou firme nos seus propósitos até o fim.
A falta de sucesso está na falta de firmeza diante das pressões inimigas.
Muitos de manhã dizem não, à tarde sim e a noite talvez. Nunca sabem o que realmente querem da vida, a esses o sucesso é obscuro.


V. Integridade (v.5-8): “uma carta aberta vinda do inimigo”.
Aquela carta aberta era uma espécie de assassinato moral, pois nela continha acusações mentirosas, levianas e chantageastes.
Ela vinha acusando a povo de rebelde e Neemias de mal intencionado e falso piedoso forçando ele a desistir de sua posição, ir se explicar (v.7).
Neemias desmascarou o inimigo pondo sua reputação a teste (não precisou abafar os boatos), ele resistiu afirmando que tudo
era invencionice dos acusadores.
A falta de integridade tem manchado o sucesso ministerial de muitos.


VI. Oração (v.9): “agora, pois, ó Deus, esforça as minhas mãos”.
O inimigo usou todos os meios para atemorizá-lo, levantou falsos amigos (v.10), subornou falsos profetas (v.14), afim que suas mãos largassem a obra.
Nessa hora Neemias busca força em Deus. Ele se enche de força celeste para não desistir no meio e assim terminar a obra com sucesso.
Quando faltar forças em tuas mãos, não se esqueça de pedir ao Senhor!
A fraqueza das mãos é a causa de tanto fracasso.

Conclusão: como Neemias, enfrente as artimanhas do inimigo com discernimento, trabalho, prudência, firmeza, integridade e não te esqueça de orar buscando força dos céus.
fazendo assim o sucesso ministerial será inevitável.
Deus abençoe!!!!!!!!!!.

Pr. Adriano U. de Mello
Inverno de 2009





as cincos glorias da igreja
(1Tss.4.13-18)

1.
O povo de tessalonica estava confuso com relação ao futuro dos salvos:
a) Eles pensavam não haver esperança para quem morresse antes do arrebatamento.
b) Eles acreditavam na ressurreição de Cristo, mas não entendiam a dos salvos.
c) Eles não assimilavam a conexão entre a ressurreição dos mortos e o arrebatamento dos vivos.
2.
Paulo abre então as cortinas do futuro, mostrando as cinco glorias da igreja:
As glórias que Deus reservou para a sua igreja são:

I.
A revelação de seus planos futuros (v.13,15):
1.
A ignorância dos ímpios gera tristezas (v.13):
a) Os Gregos não viam futuro para o corpo.
b) Os Epicureus não acreditavam na eternidade.
c) Os Estóicos diziam que tudo se terminava com a morte.
d) Os Saduceus não acreditavam na ressurreição.
2.
A revelação de Deus traz esperança aos salvos (v.13.15):
a) Temos certeza de nossa salvação (Rm.13.11).
b) Temos ciência da nossa transformação (1Co.15.52).
c) Temos clareza acerca de nosso destino (1Ts.4.15).
ü Ilustração do pastor que perdeu a esposa.

II. O retorno de cristo (v.15): “parousia”
1. O retorno de Cristo aborda quatro perspectivas:
a) Salvação (1.9-10): “seremos livres da ira futura”.
b) Serviço (2.19-20): “seremos recompensado pelo nosso trabalho”.
c) Estabilidade (3.11-13): “seremos levados por estarmos santificados”.
d) Consolo (4.18): “seremos consolados com este evento.
2. Por isto o retorno de cristo deve ser:
a) Amado pelos crentes (2Tm.4.8): “a todos que amarem a sua vinda”.
b) Clamado pelos crentes (Ap.22.20): “ora, vem Senhor Jesus.
c) Esperado pelos crentes (Fl.3.20): “donde esperamos o salvador.

III. A ressurreição dos mortos (v.14-16):
1. Os mortos estão dormindo no corpo, não na alma (v.14):
a) Lazaro passeava no seio de Abraão (Lc.16.19-31).
b) Ao ladrão Jesus disse: hoje mesmo estará comigo no paraíso (Lc.23.43).
c) Paulo foi levado ao paraíso que é o terceiro céu (2Co.12.1-4).
2. O sono dos mortos simboliza:
a) Descanso: “os que morreram em Cristo descansaram... (Ap.14.13).
b) Renovação: o corpo experimentará uma renovação incorruptível.
c) Expectativa de acordar: o mesmo corpo que dormiu, ressurgirá.
3. A ressurreição acontecerá mediante (v.16):
a) A palavra de ordem: sb. Libertação e despojamento.
b) Voz de arcanjo: sb. Regozijo e alegria.
c) Trombeta de Deus: sb. Ajuntamento e agrupamento
.

IV. O arrebatamento dos salvos (v.17):
* O termo arrebatamento foi usado varias vezes no N.T.:
1. Foi usado no sentido de arrebatar rapidamente (At.8.39):
a) Felipe foi arrebatado rapidamente da presença do Eunuco.
b) O arrebatamento acontecerá num momento (1Co.15.52).
2. Foi usada no sentido de arrebatar pela força (Jo.6.15):
a) A multidão tinha o intuito de arrebatar Jesus, para fazê-lo Rei.
b) Seremos atraídos a Cristo nas nuvens com força, vencendo a lei da gravidade.
3. Foi usado no sentido de arrebatar para um novo lugar (2Co.12.3):
a) Paulo foi arrebatado da terra ao paraíso.
b) Ele nos arrebatará para estamos para sempre no céu.
4. Foi usada no sentido de arrebatar do perigo (At.23.10):
a) Paulo foi arrebatado da multidão que queriam matá-lo.
b) A igreja será tirada antes da ira futura (1.10).

V. A reunião dos santos (v.17-18): “encontraremos”.
1. Será um encontro glorioso (v.17):
a) Será um dia inesquecível para a igreja.
b) Nesse dia abrasaremos Jesus e reveremos nossos amigos.
2. Será um encontro que culminará nas bodas do cordeiro (Ap.19.7-9):
a) Desse encontro nos conduzirá o Senhor a casa de seu pai.
b) Ali nos assentaremos a cear com Ele na grande festa nupcial.
3. Será um encontro que nos unirá eternamente (v.17):
a) A eternidade é mais que uma infinitude de tempo.
b) A eternidade é uma reunião da qual estaremos para sempre com o Senhor (Jo.17.3).

Pr. adriano u. de Mello
Cedro